Informações de segurança
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o seu modo de operação, antes de efetuar
manobras difíceis.PJU43321
Limitações durante a condução
Manter uma constante atenção às outras
pessoas, objetos e veículos aquáticos pre-
sentes na área. Ter em especial atenção as
condições que possam limitar a visibilida-
de do operador ou bloquear a visibilidade
de terceiros.
Conduzir o veículo com prudência e a ve-
locidades moderadas, mantendo sempre
uma distância segura em relação às outras
pessoas, objetos e veículos aquáticos.
Não conduzir na esteira de outros veículos
aquáticos ou embarcações.
Não aproximar o veículo de outras pesso-
as, com a finalidade de projetar água sobre
elas.
Agir com antecedência para evitar a coli-
são. Não esquecer que os veículos aquáti-
cos e as outras embarcações não
possuem travões! Além disso, o sistema
RiDE (Marcha à ré com sistema eletrónico
de desaceleração intuitivo) não é um dis-
positivo de travagem para evitar situações
perigosas. O RiDE é um sistema eletrónico
para controlar a velocidade do motor e o
deflector de marcha à ré, e está localizado
perto da tubeira do jato. O comando RiDE
localizado no punho esquerdo do guiador
pode ser usado para alterar a direção do
impulso do jato, para que o veículo aquáti-
co se desloque em marcha à ré ou fique
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em ponto-morto. O sistema RiDE assiste o
operador na redução de velocidade e du-
rante manobras a baixa velocidade, como
durante o lançamento à água, a abicagem
e a atracação.
Evitar as curvas apertadas, abrandar rapi-
damente apertando o comando RiDE e ou-
tras manobras que dificultem o
distanciamento de terceiros em relação ao
veículo ou a sua compreensão sobre o per-
curso subsequente do veículo.
Evitar a navegação em áreas com objetos
submersos ou com baixios.
Não libertar o comando do acelerador
quando pretender desviar-se de objetos na
água—para governar o veículo é necessá-
rio utilizar o acelerador. Verificar sempre os
comandos do acelerador e de governo an-
tes de utilizar o veículo aquático.
Conduzir o veículo com perfeito conheci-
mento das limitações do veículo e do ope-
rador, evitando manobras agressivas que
possam conduzir à perda de controlo do
veículo, ejeção do operador ou colisão
com objetos ou outras embarcações.
Trata-se de uma embarcação de alto de-
sempenho—não de um brinquedo. As cur-
vas apertadas e os saltos sobre a esteira
de outras embarcações ou ondas podem
aumentar o risco de lesões nas costas/me-
dula espinal (paralisia), ferimentos na face
e fraturas das pernas, tornozelos e outros
ossos do corpo. Não saltar com o veículo
sobre a esteira de outras embarcações ou
ondas.
Não operar o veículo aquático em águas
agitadas, com mau tempo ou em condi-
ções de visibilidade reduzida; a operação
nestas condições pode originar acidentes,
provocando ferimentos ou mesmo a mor-
te. Manter-se permanentemente alertaquanto à possibilidade de ocorrência de
condições meteorológicas adversas. Ter
em atenção as previsões meteorológicas e
as condições de tempo existentes antes
de utilizar o veículo.
Como em qualquer outro desporto aquáti-
co, o veículo não deve ser operado sem a
presença de outras pessoas nas proximi-
dades. Se o veículo for conduzido para lo-
cais muito distantes de terra
(impossibilitando o regresso a nado), é
conveniente navegar na companhia de ou-
tro veículo aquático ou embarcação, mas
permanecer a uma distância segura. Trata-
se apenas de uma questão de bom senso.
Nunca utilizar o veículo em águas com me-
nos de 60 cm (2 ft) de profundidade a con-
tar do fundo do veículo, de modo a evitar o
risco de colisão contra objetos submersos
e a subsequente possibilidade de ferimen-
tos.
Este veículo aquático não está equipado
com a iluminação necessária para navega-
ção noturna. Não operar o veículo aquático
após o pôr-do-sol ou antes do nascer do
sol, de modo a não aumentar o risco de co-
60 cm (2 ft)
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É conveniente decidir sobre o uso de capa-
cete de proteção durante a prática de des-
portos aquáticos. É importante saber que o
capacete de proteção pode conferir prote-
ção nalguns tipos de acidentes, mas que
pode também provocar lesões noutros.
O capacete de proteção destina-se a con-
ferir alguma proteção à cabeça. Apesar de
os capacetes de proteção não protegerem
a cabeça contra todo o tipo de impactos, a
sua utilização pode reduzir a gravidade das
lesões em caso de colisão com outras em-
barcações ou obstáculos.
Os capacetes de proteção podem também
conduzir a riscos de segurança. As quedas
na água podem provocar a “retenção da
água no capacete”, pelo que a força apli-
cada no pescoço pode provocar asfixia, le-
sões cervicais graves e permanentes, ou
mesmo a morte. O capacete pode também
aumentar o risco de acidente, se reduzir a
capacidade de visão ou audição, ou se dis-
trair ou fatigar excessivamente o seu utili-
zador.
Como se deve determinar se os benefícios
do capacete são superiores aos seus ris-
cos potenciais? Considerar as condições
particulares de condução do veículo. Con-
siderar também outros fatores, como o
ambiente de utilização, o estilo pessoal de
condução e a aptidão pessoal do opera-
dor. Considerar ainda a possibilidade de
grande acumulação de tráfego de embar-
cações e o estado de ondulação da água.
Se a decisão for favorável ao uso de capa-
cete, este deve ser selecionado cuidado-
samente. Sempre que possível, selecionar
um capacete especialmente concebido
para veículos aquáticos. Em caso de parti-
cipação em competições aquáticas, ob-
servar as recomendações relativas acapacetes, emitidas pela organização da
prova.
Nunca operar o veículo aquático após a in-
gestão de álcool ou quaisquer medica-
mentos.
Por razões de segurança e para uma ade-
quada conservação do veículo aquático,
efetuar sempre as verificações pré-opera-
ção mencionadas na página 61, antes de
operar o veículo.
O operador deve segurar firmemente o
guiador com as duas mãos e os passagei-
ros devem segurar-se bem à pessoa situa-
da à sua frente ou à pega manual existente.
Durante a marcha do veículo aquático, o
operador e os passageiros devem manter
sempre os pés no espaço adequado. O
facto de levantar os pés aumenta o risco
de perda de equilíbrio ou de bater com os
pés em objetos junto ao veículo aquático.
Não transportar crianças, se não puderem
chegar ao piso do espaço para os pés.
Nunca permitir o transporte de um passa-
geiro à frente do operador.
As mulheres grávidas ou as pessoas com
problemas de saúde devem consultar o
seu médico assistente, antes de utilizar
este tipo de veículos.
Não efetuar modificações no veículo.
As modificações efetuadas ao veículo po-
dem reduzir a segurança e fiabilidade do
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mesmo, tornando a sua utilização insegura
ou ilegal.
Fixar o cabo de paragem de emergência
ao pulso esquerdo e impedir o seu enrola-
mento no guiador, de modo a que o motor
pare, em caso de queda do operador à
água. Após a utilização, retirar o cabo de
paragem de emergência do veículo, de
modo a impedir o arranque acidental do
motor ou a utilização do veículo por crian-
ças ou pessoas estranhas.
Manter-se permanentemente alerta em re-
lação a banhistas e não utilizar o veículo
em zonas de banho. Os banhistas podem
ser difíceis de observar, pelo que existe
sempre o risco de colisão do veículo com
pessoas presentes na água.
Evitar a colisão do veículo por outras em-
barcações. O operador é sempre respon-
sável pela observação constante de todo o
tráfego de embarcações presentes na
área; os outros navegantes poderão não
ter o mesmo cuidado! Se os outros nave-
gantes não puderem ver o veículo ou se as
manobras deste forem mais rápidas do
que os outros possam esperar, poderá ve-
rificar-se o risco de colisão.
Manter sempre uma distância de seguran-
ça em relação a outras embarcações e ve-
ículos aquáticos, mantendo ainda uma
constante atenção em relação a cabos dereboque de esquis e linhas de canas de
pesca. Obedecer às “Regras de segurança
na navegação” e olhar para trás antes de
efetuar uma viragem ou abrandar. (Consul-
tar “Regras de segurança na navegação”
na página 20.)
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PJU30841
Equipamento recomendado
A bordo do veículo aquático devem constar
os itens que se seguem:
Avisador sonoro
Deve-se transportar um assobio ou um avi-
sador sonoro que possa ser utilizado para
avisar outras embarcações.
Sinais visuais de socorro
Recomenda-se que um dispositivo piro-
técnico, aprovado pelas autoridades ade-
quadas, esteja guardado num recipiente
estanque a bordo do veículo aquático.
Também é possível utilizar um espelho
como sinal de emergência. Para mais infor-
mações, contactar um Concessionário
Yamaha.
Relógio
O uso de relógio é útil para que o operador
saiba há quanto tempo o veículo aquático
se encontra em operação.
Cabo de reboque
Pode ser utilizado um cabo de reboque
para rebocar um veículo aquático avariado
em caso de emergência.
PJU42474
Informações de perigo
Nunca colocar o motor em funcionamento
nem deixá-lo a funcionar em zonas sem
ventilação. Os gases de escape contêm
monóxido de carbono, um gás incolor (i.e.,
sem cor) e inodoro (i.e., sem cheiro), que
pode provocar perdas de consciência ou
mesmo a morte num curto espaço de tem-
po. Utilizar sempre o veículo em áreas
abertas.
Não tocar no silenciador de escape nem no
motor quando estes estão quentes, duran-
te ou imediatamente após o funcionamen-
to do motor; estes podem provocar
queimaduras graves.
Não colocar ímanes nem objetos com
magnetismo forte perto do comando do
acelerador ou do comando RiDE. O meca-
nismo do acelerador eletrónico dos co-
mandos pode ser adversamente afetado, o
que pode causar a perda de controlo. Além
disso, não colocar objetos suscetíveis a
forças magnéticas (como por exemplo:
cartões de crédito, relógios, etc.) perto do
comando do acelerador ou do comando
RiDE.
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PJU42415
Características do veículo
O governo do veículo na água é efetuado
através do impulso do jato. A libertação
completa do comando do acelerador pro-
duz apenas o impulso mínimo. A velocida-
des superiores à velocidade mínima de
governo, a capacidade de governo sem
aceleração do motor diminui rapidamente.
Este modelo está equipado com o Sistema
de Gestão do Motor Yamaha (YEMS) que
inclui um sistema de direção sem acelera-
ção (OTS). Este acionar-se-á a velocidades
de passo caso se tente o governo do veí-
culo depois de se libertar o comando do
acelerador. O sistema OTS ajuda a efetuar
viragens através do fornecimento continu-
ado de algum impulso enquanto o veículo
desacelera, sendo possível virar mais rapi-
damente se se acelerar ao mesmo tempo
que se vira o guiador.
O sistema OTS não funciona a velocidades
abaixo da velocidade de passo ou com o
motor desligado. Logo que o motor reduz
de velocidade, o veículo deixa de virar em
resposta às ações do guiador, até o acele-
rador ser novamente acionado ou até se
atingir a velocidade mínima de governo.
Praticar a execução de viragens numa
zona livre de obstáculos, até se obter uma
boa sensação desta manobra.
Este veículo aquático é propulsionado por
um jato de água. A bomba de jato está di-
retamente ligada ao motor. Isto significa
que o impulso do jato produz algum movi-
mento sempre que o motor estiver a fun-
cionar e é mostrado o indicador do seletor
do sentido de marcha “F” (marcha avante)
ou “R” (marcha à ré). Quando é mostrado o
indicador do seletor do sentido de marcha
“N” (ponto-morto), o impulso de marcha
avante e de marcha à ré é equilibrado paraajudar a impedir o movimento do veículo
aquático em qualquer direção, embora
possa ocorrer algum movimento.
Para evitar colisões traseiras durante a
operação do veículo aquático, olhar para
trás antes de usar o comando RiDE para
abrandar ou parar o veículo aquático. Veri-
ficar se existem obstáculos ou pessoas
atrás antes de selecionar a marcha à ré.
Manter uma distância segura da grelha de
admissão sempre que o motor esteja em
funcionamento. Os cabelos longos, o ves-
tuário solto ou as correias do colete de sal-
vação podem ficar aprisionados pelas
peças móveis, o que pode provocar lesões
corporais graves ou afogamento.
Nunca introduzir quaisquer objetos na tu-
beira do jato durante o funcionamento do
motor. O contacto com as peças rotativas
1“N” (Posição de ponto-morto)
1
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da bomba de jato pode provocar lesões
corporais graves ou mesmo a morte.
Desligar o motor e remover a chave de se-
gurança do interruptor de paragem de
emergência antes da remoção de quais-
quer detritos ou algas, que se possam ter
acumulado em torno da tomada do jato.
PJU30957
Wakeboard e esqui aquático
O veículo aquático pode ser utilizado para
praticar wakeboard ou esqui aquático caso a
sua capacidade permita o transporte do ope-
rador, de um observador virado para a ré e
do praticante de wakeboard ou esquiador
aquático, quando este não se encontra a ser
rebocado.
O veículo aquático deve também possuir um
cunho concebido para puxar cabos de rebo-
que de esquis; não fixar o cabo em nenhum
outro local.
É da responsabilidade do operador do veícu-
lo aquático estar atento à segurança do pra-
ticante de wakeboard ou esquiador aquático
e de terceiros. O operador deve tomar co-
nhecimento e cumprir todos os regulamen-
tos locais em vigor para as águas onde irá
utilizar o veículo aquático.
O operador deve-se sentir à vontade a trans-
portar passageiros antes de tentar puxar um
praticante de wakeboard ou esquiador.
Seguem-se algumas considerações impor-
tantes para a redução de riscos durante o re-
boque de um praticante de wakeboard ou
esquiador aquático.
O praticante de wakeboard ou esquiador
aquático deve usar um colete de salvação
homologado, preferencialmente de cor vi-
va, para que os operadores de embarca-
1Grelha de admissão
2Tu b e i r a d o j a t o
1Chave de segurança
2Interruptor de paragem de emergência
1
2
2
1
1Cunho
1
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ções possam avistar a pessoa a ser
rebocada.
O praticante de wakeboard ou esquiador
aquático deve usar vestuário de proteção.
A entrada de água nos orifícios do corpo,
devido a quedas na água, pode provocar
graves lesões internas. O fato de banho
normal não confere proteção adequada
contra a entrada de água no reto ou na va-
gina. A pessoa que é rebocada deve usar
calças de fato de mergulho ou outro vestu-
ário com um grau de proteção equivalente.
Deve haver a bordo uma segunda pessoa
como observador para vigiar o praticante
de wakeboard ou esquiador aquático; em
muitos locais é obrigatório por lei. Deve ser
permitido à pessoa rebocada indicar ao
operador o controlo da velocidade e a dire-
ção por meio de sinais gestuais.
O observador deve sentar-se na traseira
do banco, com uma perna para cada lado
e segurando-se na pega manual, firmando
os pés no piso do espaço para os pés para
manter o equilíbrio, enquanto está voltado
p ar a t r ás p ar a o b se r v ar o s s i n ai s g e st u a is ea condição do praticante de wakeboard ou
esquiador aquático.
O controlo do veículo por parte do opera-
dor durante o reboque de um praticante de
wakeboard ou esquiador aquático é afeta-
do pela destreza do praticante de wakebo-
ard ou esquiador aquático e pelo estado
da água e condições meteorológicas.
Antes de se começar a puxar um pratican-
te de wakeboard ou esquiador aquático, o
veículo aquático deve ser operado à velo-
cidade mínima possível, até que o veículo
aquático esteja bem afastado da pessoa
rebocada e o cabo de reboque fique esti-
cado. Certificar-se de que o cabo de rebo-
que não se encontra aprisionado em algum
objeto.
Depois de se verificar que o praticante de
wakeboard ou esquiador aquático está
1Pega manual
1Pega manual
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