
Assistência ao Arranque em Subida
(HSA)
O sistema HSA foi concebido para atenuar as
descaídas após uma paragem completa numa
superfície inclinada. Se o condutor libertar o
travão quando parado numa superfície incli-
nada, o sistema HSA continua a manter a
pressão de travagem durante um breve período
de tempo. Se o condutor não aplicar o acelera-
dor antes de este período terminar, o sistema
liberta a pressão de travagem e o veículo
desliza pela inclinação abaixo como normal-
mente.
Para ativar o HSA, as seguintes condições têm
de estar satisfeitas:
•A função tem de estar ativada.
•O veículo tem de estar parado.
•O travão de estacionamento não deve estar
aplicado.
•A porta do condutor deve estar fechada.
•O veículo deve estar numa superfície com
grau de inclinação suficiente.•A seleção da mudança tem de corresponder
à direção de subida do veículo (ou seja, o
veículo a subir um declive está na mudança
de marcha à frente; o veículo que está a
recuar numa subida está em REVERSE
[marcha-atrás]).
•O HSA funciona em REVERSE (Marcha-
-atrás) e em todas as mudanças de marcha
em frente. O sistema não é ativado se a
transmissão estiver em PARK (Estacionar)
ou NEUTRAL (Ponto-morto). Para veículos
equipados com transmissão manual, se a
embraiagem for acionada, a HSA mantém-se
ativa.
AVISO!
Poderá haver situações em que a Assistên-
cia ao arranque em subida (HSA) não é
ativada, podendo ocorrer um ligeiro deslize,
como é o caso de declives pequenos, ou de
um veículo carregado, ou enquanto puxa um
atrelado. O sistema HSA não é um substituto
do envolvimento ativo do condutor na con-
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
dução. É da responsabilidade do condutor
estar atento à distância em relação a outros
veículos, pessoas e objetos e, mais impor-
tante, ao funcionamento dos travões para
garantir um funcionamento seguro do veí-
culo em todas as condições de estrada. A
sua total atenção é sempre exigida ao con-
duzir, de modo a manter o controlo seguro
do seu veículo. O incumprimento destes
avisos poderá resultar em colisão ou feri-
mentos graves.
Rebocar com o sistema HSA
O sistema HSA também proporciona assistên-
cia para atenuar as descaídas durante o rebo-
que de um atrelado.
327

AVISO!
•Se utilizar um controlador de travão do
atrelado com o seu atrelado, o travão do
atrelado poderão ser ativados e desativa-
dos com o interruptor dos travões. Se
assim for pode não haver pressão de
travagem suficiente para segurar o veículo
e o atrelado numa inclinação assim que o
pedal dos travões for solto. De forma a
evitar que o veículo descaia numa inclina-
ção ao retomar a aceleração, ative
manualmente o travão do atrelado ou apli-
que mais pressão de travagem antes de
libertar o pedal dos travões.
•O sistema HSA não é um travão de esta-
cionamento. Aplique sempre o travão de
estacionamento antes de sair do veículo.
Além disso, não se esqueça de deixar a
transmissão em PARK (Estacionar).
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
•O não cumprimento destes avisos pode
fazer com que o veículo descaia para trás,
podendo colidir com outro veículo, objeto
ou pessoa, provocando ferimentos graves
ou fatais. Não se esqueça de utilizar o
travão de estacionamento quando estacio-
nar numa inclinação e de que o condutor é
responsável pela travagem do veículo.
Desativar e ativar o HSA
Esta opção pode ser ligada ou desligada. Para
alterar a definição atual, faça o seguinte:
•Nos veículos equipados com o Visor de
informações do condutor (DID), consulte"Vi-
sor de informações do condutor (DID)"em
"Compreender o painel de instrumentos"
para obter mais informações.
•Se desativar o HSA através das definições
do Uconnect, consulte"Definições do
Uconnect"em"Compreender o painel de
instrumentos"para obter mais informações.Para os veículos não equipados com o DID,
execute o seguinte procedimento:
1. Centre o volante (as rodas dianteiras a
apontar diretamente para a frente).
2. Coloque a transmissão em PARK (Estacio-
nar).
3. Aplique o travão de estacionamento.
4. Ligue o motor.
5. Rode o volante ligeiramente mais do que
meia volta para a esquerda.
6. Prima o botão"ESC Off"(ESC desligado)
localizado no grupo de interruptores inferior,
por baixo do controlo da climatização, qua-
tro vezes num período de vinte segundos. A
"Luz indicadora ESC Off"deve ligar e desli-
gar duas vezes.
7. Rode o volante de novo para o centro e
depois ligeiramente mais do que meia volta
para a direita.
328

Peso de carga máxima sobre os eixos
(GAWR)
O GAWR é a capacidade máxima dos eixos
frontal e traseiro. Distribua a carga de forma
equilibrada entre os eixos frontal e traseiro.
Certifique-se de que não excede o GAWR
frontal e traseiro.
AVISO!
É importante não exceder o GAWR máximo
frontal e traseiro. Se o valor máximo for
excedido, poderá resultar daí uma condição
de condução perigosa.
Peso da Lingueta do Atrelado (TW)
O TW é a força descendente exercida na bola
de reboque pelo atrelado. Tem de considerar
isto como parte da carga no seu veículo.
AVISO!
Um sistema de engate mal ajustado pode
reduzir o manuseamento, a estabilidade, o
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
desempenho dos travões e pode resultar
num acidente. Consulte o fabricante do en-
gate e do atrelado ou um concessionário de
atrelados/caravanas de reputação para ob-
ter mais informações.
Área da frente
A área da frente é composta pela altura máxima
multiplicada pela largura máxima da frente de
um atrelado.
Fixação de cabo de ruturaAs regulamentações europeias de travões rela-
tivas a atrelados com travões até 3500 kg
(7700 lbs) exigem que os reboques disponham
de um acoplamento secundário ou um cabo de
rutura.
A localização recomendada para a fixação do
cabo de rutura normal do atrelado é a ranhura
localizada na parede lateral do recetor de en-
gate.Com Ponto de Fixação
•No caso de barra de reboque destacável,
passe o cabo pelo ponto de fixação e dê a
volta para o prender a ele próprio com o
grampo, ou fixe o grampo diretamente no
ponto designado.
Método do Laço na Bola Destacável
374

5. Ligue o motor do veículo com a bateria
auxiliar, deixe-o ao ralenti por alguns minu-
tos e, em seguida, ligue o motor do veículo
com a bateria descarregada.
CUIDADO!
Não utilize o motor propulsor do veículo
acima das 2000 rpm, uma vez que isso não
proporciona quaisquer vantagens de carga,
desperdiça combustível e pode danificar o
motor propulsor.
6. Quando o motor estiver ligado, retire os
cabos auxiliares na sequência inversa:
Desligar os cabos auxiliares
1. Desligue o terminal negativo(-)do cabo
auxiliar do terminal negativo(-)do veículo
sem bateria.
2. Desligue o lado oposto do terminal negativo
(-)do cabo auxiliar do terminal negativo(-)
da bateria auxiliar.3. Desligue o terminal positivo(+)do cabo
auxiliar do terminal positivo(+)da bateria
auxiliar.
4. Desligue o terminal oposto do cabo auxiliar
positivo(+)do terminal positivo(+)do veí-
culo sem bateria.
5. Volte a instalar a tampa de proteção sobre o
terminal positivo(+)remoto do veículo com
o veículo sem bateria.
Se precisar de efetuar um arranque forçado
com frequência, deve pedir a um conces-
sionário autorizado que teste a bateria e o
sistema de carregamento.
CUIDADO!
Os acessórios ligados às tomadas de ali-
mentação do veículo extraem energia da
bateria do veículo, mesmo quando não esti-
verem a ser utilizados (por exemplo, telemó-
veis, etc.). Se tais acessórios estiverem liga-
dos durante muito tempo sem
(Continuação)
CUIDADO!(Continuação)
funcionamento do motor, a bateria do veí-
culo pode descarregar o suficiente para de-
gradar a respetiva vida útil e/ou impedir o
arranque do motor.
LIBERTAR UM VEÍCULO
ATASCADO
Se o veículo ficar atascado em lama, areia ou
neve, é provável que possa ser libertado com
um movimento de vaivém. Rode o volante de
direção para a esquerda e para a direita para
limpar a zona junto aos pneus da frente. Man-
tenha premido o botão de trancar na alavanca
das mudanças. Depois, avance e recue alter-
nando entre DRIVE (Conduzir) e REVERSE
(Marcha-atrás), enquanto prime suavemente o
acelerador.
409

CUIDADO!
•O olhal de reboque deve ser utilizado
exclusivamente para as operações de as-
sistência rodoviária. Utilize apenas o olhal
de reboque com um dispositivo adequado
de acordo com o código da auto-estrada
(uma barra rígida ou corda) para rebocar
na horizontal o veículo uma curta distância
para a instituição de serviço mais próxima.
(Continuação)
CUIDADO!(Continuação)
•Os olhais de reboque NÃO DEVEM ser
utilizados para rebocar veículos fora da
estrada ou em locais com obstáculos.
•De acordo com as condições acima, o
reboque com um olhal de reboque deve
ser efectuado com dois veículos (um a
rebocar e o outro a ser rebocado) alinha-
dos tanto quanto possível ao longo da
mesma linha central. Podem ocorrer da-
nos no seu veículo se não seguir estas
directrizes.
Instalação do olhal de reboque
dianteiro
O recetáculo do olhal de reboque dianteiro está
localizado atrás da porta, no painel do para-
-choques dianteiro
Para instalar o olhal de reboque, abra a porta
com a chave do veículo ou uma chave de
fendas pequena e enrosque o olhal de reboque
no recetáculo.Insira a extremidade plana da alavanca do
macaco através do olhal e aperte. Para obter
mais informações, consulte"Utilização de ma-
cacos e mudança de pneus"nesta secção. O
olhal de reboque deve ficar totalmente assente
no suporte através do painel dianteiro inferior.
Se o olhal de reboque não ficar totalmente
assente no suporte, o veículo não deve ser
rebocado.
GANCHOS DE REBOQUE DE
EMERGÊNCIA — SE
EQUIPADO
Se o veículo estiver equipado com ganhos de
reboque, haverá um montado na traseira e dois
na frente do veículo. O gancho traseiro estará
localizado no lado do condutor do veículo.
NOTA:
Para recuperação fora de estrada,
recomenda-se que utilize ambos os gan-
chos dianteiros, para minimizar os riscos de
danos no veículo.
Etiqueta de aviso no olhal de reboque
412

•Escorvamento se o motor tiver ficado sem combustível — Motor a
diesel.....................................432
•Estratégia de regeneração de intervenção — Fluxo do processo de
mensagens (motor a diesel)........................433
•Refrigerador do ar de carga — Intercooler (Motor a diesel).....434
•Inspeção da correia de transmissão secundária...........434
•Bateria isenta de manutenção......................435
•Manutenção do ar condicionado.....................436
•Lubrificação da Carroçaria........................439
•Escovas dos limpa pára-brisas.....................439
•Adicionar Líquido do Lava-Para-brisas.................441
•Sistema de escape.............................441
•Sistema de Refrigeração.........................443
•Sistema de travões.............................447
•Fluido do Eixo Traseiro/Dianteiro....................449
•Caixa de transferência...........................449
•Transmissão automática.........................450
•Cuidados com a Aparência e Protecção Contra a Corrosão.....451
•FUSÍVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .........455•Centro de distribuição de energia....................456•ARMAZENAMENTO DO VEÍCULO .....................462
•LÂMPADAS DE SUBSTITUIÇÃO . .....................463
•SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .465
•Faróis de descarga de alta intensidades (HID) — Se equipados . .465
•Faróis de halogéneo — Se equipado..................465
•Indicador de mudança de direção dianteiro..............465
•Faróis de nevoeiro dianteiros......................466
420

Refrigerador do ar de carga —
Intercooler (Motor a diesel)
O arrefecedor do ar de carga está localizado à
frente do radiador e do condensador do ar
condicionado. O ar entra no motor através do
filtro de ar e, em seguida, passa pelo turbocom-
pressor, onde é pressurizado. Este ar pressuri-
zado atinge rapidamente temperaturas eleva-
das. O ar é em seguida direcionado através de
uma mangueira para o refrigerador do ar de
carga e através de outra mangueira para o
coletor de admissão do motor. Este processo
de arrefecimento permite uma combustão mais
eficiente do combustível que resulta em meno-
res emissões.
Para garantir o desempenho ideal do sistema,
mantenha as superfícies do refrigerador do ar
de carga, do condensador e do radiador limpas
e sem detritos. Verifique periodicamente as
mangueiras do refrigerador do ar de carga
quanto a fissuras ou grampos soltos que resul-
tam em perda de pressão e desempenho redu-
zido do motor.
Inspeção da correia de transmissão
secundária
AVISO!
•Não tente inspecionar uma correia de
transmissão secundária com o veículo em
funcionamento.
•Ao trabalhar perto da ventoinha de refrige-
ração do radiador, desligue o fio condutor
do motor da ventoinha. A ventoinha é
controlada pela temperatura e pode come-
çar a qualquer altura, independentemente
da posição do interruptor de ignição. Pode
ficar ferido pelas pás da ventoinha em
movimento.
(Continuação)
AVISO!(Continuação)
•Pode sofrer ferimentos graves ao traba-
lhar com um veículo a motor ou perto dele.
Efetue apenas trabalhos de manutenção
para os quais disponha de conhecimentos
e do equipamento adequado. Se tiver
qualquer dúvida sobre a sua capacidade
para realizar determinada tarefa de assis-
tência, leve o veículo a um mecânico
competente.
Durante a inspeção de correias de transmissão
secundária, a existência de pequenas fissuras
transversais na superfície estriada da correia,
de estria a estria, é considerada normal. Estas
não constituem um motivo para substituir a
correia. Contudo, as fissuras ao longo de uma
estria (não transversais) não são normais.
Qualquer correia com fissuras ao longo de uma
estria deve ser substituída. A correia também
deve ser substituída em caso de desgaste
excessivo.
434

Condições que exigem a substituição:
•Separação da estria (uma ou mais estrias
separaram-se do corpo da correia)
•Desgaste da estria ou da correia
•Quebra longitudinal da correia (fissuras entre
duas estrias)
•Patinagem da correia
•"Salto de ranhura"(a correia não mantém a
posição correta na polia)•Correia partida (nota: identifique e corrija o
problema antes de a nova correia ser
instalada)
•Ruído (ouve-se ou sente-se um guincho,
uma chiadeira ou um estrondo desagradável
durante o funcionamento da correia de trans-
missão)
Algumas condições podem ser provocadas por
um componente defeituoso, como a polia da
correia. As polias da correia devem ser cuida-
dosamente inspecionadas quanto a danos e à
correção do alinhamento.
A substituição da correia em determinados mo-
delos requer a utilização de ferramentas espe-
ciais. Recomendamos que o seu veículo seja
reparado num concessionário autorizado.
Bateria isenta de manutençãoO veículo está equipado com uma bateria que
não requer manutenção. Nunca terá que adi-
cionar água, nem é necessária manutenção
periódica.
AVISO!
•O líquido da bateria é uma solução ácida
corrosiva e pode queimá-lo ou mesmo
cegá-lo. Não deixe que o líquido entre em
contacto com os olhos, pele ou roupa. Não
se debruce sobre uma bateria quando
estiver a colocar as pinças. Se o ácido
saltar para os olhos ou para a pele, lave
imediatamente a área contaminada com
uma grande quantidade de água. Para
mais informações, consulte"Procedi-
mento de arranque com cabos auxiliares",
em"Que fazer em caso de emergência".
•O gás da bateria é inflamável e explosivo.
Mantenha chamas ou faíscas afastadas
da bateria. Não utilize uma bateria auxiliar
ou qualquer outra fonte auxiliar com uma
saída superior a 12 Volts. Não permita que
as braçadeiras dos cabos se toquem.
•Os suportes, terminais e acessórios rela-
cionados da bateria contêm chumbo e
compostos de chumbo. Lave as mãos
depois de os manusear.
Correia secundária (correia de encadeamento
de acessórios)
435