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Condução167
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
•
Ajustar o banco do condutor ou o volante, de modo a que a distância
entre o volante e o esterno seja de pelo menos 25 cm ⇒página 166,
fig. 124 . Se não se respeitar a distância mínima, o sistema de airbag não
pode exercer a sua função de protecção – perigo de vida!
•
Se a sua constituição física o impede de manter uma distância mínima
de 25 cm, contacte um Serviço Técnico, onde o ajudarão, verificando se é
necessário efectuar determinadas modificações especiais.
•
Se aproximar mais o volante do seu rosto, limitará a eficácia de
protecção do airbag do condutor em caso de acidente. Certifique-se de que
o volante aponta na direcção do seu tórax.
•
Segure sempre o volante em andamento com as duas mãos, pela coroa
exterior, colocando-as na posição das 9 e das 3 horas. Não segure nunca o
volante na posição das 12 horas e noutro ponto diferente (p. ex. no centro
do volante). Se o fizer, poderá sofrer graves lesões nos braços, nas mãos e
na cabeça em caso de detonação do airbag.
SegurançaPrograma electrónico de estabilidade (ESP)
Com a ajuda do ESP é aumentada a segurança na condução
em situações limite.O programa electrónico de estabilidade (ESP) inclui o bloqueio electrónico
do diferencial (EDS) e a regulação anti-patinagem (ASR). O ESP funciona em
combinação com o sistema anti-bloqueio (A BS). Em caso de falha do ESP ou
do ABS acendem-se as duas luzes avisadoras.
O ESP é automaticamente ligado quando o motor arranca.
Só em determinadas situações, em que se pretenda menos tracção, deve-se
desligar o ESP, premindo o botão ⇒fig. 125 ().
Por exemplo:•
na condução com correntes para a neve,
•
na condução com neve espessa ou em piso pouco firme,
AT ENÇÃO! Continua ção
Fig. 125 Pormenor da
painel de bordo: botão
ESP
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Condução
168•
para libertar um veículo atascado.
Em seguida, premir o botão para activar de novo o ESP.
Quando se desliga o ESP, desliga-se também o ASR e o EDS. Isto significa que
estas tecnologias ficam desactivadas enquanto o ESP estiver desligado.
Quando acende no botão a inscrição OFF ?
•
Acende-se em caso de avaria do ESP.
•
Acende-se quando o ESP está desligado.
ATENÇÃO!
•
Nem mesmo o programa electrónico de estabilidade (ESP) pode ultra-
passar as limitações impostas pela física. Esta recomendação aplica-se em
especial num piso escorregadio ou húmido bem como na condução com
reboque.
•
O estilo de condução deve ser, por isso, ajustado sempre às condições
do piso e do trânsito. A maior segur ança proporcionada pelo ESP não deve
incitar a correr nenhum risco.
•
Respeitar igualmente as recomendações relativas ao ESP.
Fechadura da igniçãoPosição da chave da igniçãoIgnição desligada, trancar a direcção
Na posição ⇒fig. 126 a ignição está desligada e a direcção pode ser
trancada.
Para trancar a direcção com a chave da ignição extraída, rodar um pouco o
volante até se ouvir o engate da cavilha bloqueadora da direcção. Quando se
abandona o veículo, deve-se trancar sempre a direcção. Deste modo difi-
culta-se um eventual roubo do veículo ⇒.
Ligar a ignição ou sistema de pré-incandescência
Rodar a chave até esta posição e soltá-la. Se não puder rodar a chave da
ignição, ou apenas com muita dificuldade, da posição para a posição ,
mova o volante de um lado para o outro, desbloqueando, desta forma, o
volante.
ESP
Fig. 126 Posições da
chave da ignição
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Condução169
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Dar arranque ao motor
Nesta posição, o motor é posto a trabalhar. Nesta posição são temporaria-
mente desligados os grandes consumidores eléctricos.
De cada vez que arrancar novamente o veículo, tem de rodar a chave de
ignição para a posição . O
bloqueio de repetição de arranque da fecha-
dura de ignição impede que se possa danificar o motor de arranque com o
motor a trabalhar.
ATENÇÃO!
•
Tirar a chave da fechadura da ignição só quando o veículo estiver
parado! O bloqueio da direcção pode actuar imediatamente – perigo de
acidente.
•
Mesmo que só se afaste momentaneamente do seu veículo, retire
sempre a chave da ignição. Isto é de especial importância se permane-
cerem crianças ou pessoas inválidas no veículo, uma vez que poderiam
colocar o motor a trabalhar ou accionar equipamentos eléctricos, tais como
os vidros, com o consequente perigo de acidente.
•
Uma utilização não vigiada da chave do veículo pode permitir que seja
p. ex. dado arranque ao motor ou accionados certos sistemas, como os
comandos eléctricos dos vidros, provocando graves lesões.Cuidado!
O motor de arranque só pode ser accionado com o motor parado (posição da
chave ). Se o motor de arranque voltar a ser accionado imediatamente
depois de se desligar o motor, quer ele, quer o motor do veículo poderão ser
danificados.
Bloqueio de extracção da chave da ignição
A chave da ignição só pode ser extraída com a alavanca selec-
tora na posição P.Depois de se desligar a ignição, só se pode extrair a chave da ignição quando
a alavanca selectora ⇒página 174 da caixa de velocidades automática se
encontra na posição P. Depois de se retirar a chave da ignição, a alavanca
selectora fica bloqueada.Imobilizador electrónico
O imobilizador electrónico impede a utilização abusiva do
seu veículo.Na chave existe um chip que desactiva automaticamente o imobilizador elec-
trónico quando introduz a chave na ignição.
O imobilizador electrónico é automaticamente activado assim que se retira a
chave da fechadura da ignição.
Por essa razão, só é possível dar arra nque ao motor com a respectiva chave
original SEAT.
Nota
Só a utilização de uma chave original SEAT garante o perfeito funcionamento
do seu veículo.
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Condução
170Dar arranque e parar o motorDar arranque ao motor num motor a gasolina
Só é possível dar arranque ao motor com a respectiva chave
original SEAT com o código correcto.– Coloque a alavanca das mudanças em ponto morto (se tiver
caixa de velocidades automática, coloque a alavanca selectora
em P ou N).
– Em veículos com caixa de velocidades manual, pisar o pedal da embraiagem até ao fundo e mantê-lo nessa posição – o motor de
arranque só tem de fazer rodar o motor.
– Rodar a chave da ignição para a posição ⇒página 168, fig. 126
para dar arranque ao motor.
– Largar a chave assim que o motor arrancar - o motor de arranque não deve ser arrastado.Após o arranque do motor muito quente , pode ser necessário acelerar um
pouco.
Depois do arranque do motor frio po derão ouvir-se transitoriamente ruídos
de funcionamento mais fortes, dado ser necessária a formação de pressão de
óleo na compensação hidráulica da folga das válvulas. Trata-se de um fenó-
meno normal e, por isso, inofensivo.
Se o motor não pegar, interromper o processo de arranque ao fim de 10
segundos e repeti-lo após cerca de meio minuto. Se o motor continuar a não
pegar, é necessário verificar o fusível da bomba de combustível.
ATENÇÃO!
•
Não dar nunca arranque ao motor nem deixá-lo a trabalhar num recinto
fechado ou sem ventilação. Os gases de escape do motor contêm, entre
outros, monóxido de carbono, um gás tóxico inodoro e incolor – perigo de
vida! O monóxido de carbono pode provocar uma perda dos sentidos e até
a morte.
•
Não deixar nunca o veículo com o motor a trabalhar, sem controle.
•
Nunca utilize «aerossóis para arranque a frio», uma vez que podem
explodir e elevar repentinamente o r egime de rotações do motor e provocar
ferimentos.Cuidado!
•
Enquanto o motor estiver frio, evitar os regimes de rotações elevados, as
acelerações a fundo e uma solicitação excessiva, uma vez que isso poderia
causar danos no motor.
•
O motor não deve ser posto em fu ncionamento por rebocagem, nos
veículos com catalisador, ao longo dum trajecto com mais de 50 m. Caso
contrário, poderá chegar gasolina não queimada ao catalisador, dando
origem a danos.
•
Antes de pôr o motor a funcionar por empurrão ou rebocagem, deve-se
procurar utilizar a bateria de outro veículo como auxiliar de arranque.
Respeitar as indicações do capítulo de Ajuda para o arranque.Nota sobre o impacte ambiental
Não aquecer o motor com o veículo parado. Arrancar imediatamente. O motor
atingirá assim mais depressa a sua temperatura de serviço e o nível de emis-
sões será mais reduzido.
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Condução171
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Dar arranque ao motor diesel
Só é possível dar arranque ao motor com a respectiva chave
original SEAT com o código correcto.– Coloque a alavanca das mudanças em ponto morto (se tiver
caixa de velocidades automática, coloque a alavanca selectora
em P ou N).
– Em veículos com caixa de velocidades manual, pisar o pedal da embraiagem até ao fundo e mantê-lo nessa posição – o motor de
arranque só tem de fazer rodar o motor.
– Rodar a chave da ignição para a posição ⇒página 168, fig. 126
. A luz avisadora
mantém-se acesa enquanto estiver a
ocorrer a pré-incandescência.
– Quando a luz avisadora já não estiver acesa, rodar a chave da ignição para a posição para dar arranque ao motor, sem
acelerar.
– Largar a chave assim que o motor arrancar – o motor de arranque não deve ser arrastado.
Depois do arranque do motor frio po derão ouvir-se transitoriamente ruídos
de funcionamento mais fortes, dado ser necessária a formação de pressão de
óleo na compensação hidráulica da folga das válvulas. Trata-se de um fenó-
meno normal e, por isso, inofensivo.
No caso de problemas a dar arranque o veículo, consulte o capítulo Ajuda no
arranque. Sistema de pré-incandescência
Enquanto se processa a pré-incandescência, não se deve ligar nenhum dos
principais consumidores eléctricos – de contrário, a bateria é desnecessaria-
mente sobrecarregada.
Assim que a luz avisadora da pré-incandescência se apagar, deve-se dar
arranque ao motor.
Arranque do motor diesel depois de esgotado o depósito
Se num veículo com motor di
esel se tiver esgotado totalmente o combustível,
o arranque após o reabastecimento pode rá ser mais demorado do que habi-
tualmente – chegando a atingir um minuto. A razão prende-se com a neces-
sidade de evacuar o ar que existe no sistema de alimentação durante o
arranque.
ATENÇÃO!
•
Não dar nunca arranque ao motor nem deixá-lo a trabalhar num recinto
fechado ou sem ventilação. Os gases de escape do motor contêm, entre
outros, monóxido de carbono, um gás tóxico inodoro e incolor – perigo de
vida! O monóxido de carbono pode pr ovocar uma perda dos sentidos e até
a morte.
•
Não deixar nunca o veículo com o motor a trabalhar, sem controle.
•
Nunca utilize «aerossóis para arranque a frio», uma vez que podem
explodir e elevar repentinamente o regime de rotações do motor e provocar
ferimentos.Cuidado!
•
Enquanto o motor estiver frio, evitar os regimes de rotações elevados, as
acelerações a fundo e uma solicitação excessiva, uma vez que isso poderia
causar danos no motor.
•
O motor não deve ser posto em funcionamento por rebocagem, nos
veículos com catalisador, ao longo du m trajecto com mais de 50 m. Caso
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Condução
172contrário, poderá chegar gasolina não queimada ao catalisador, dando
origem a danos.•
Antes de pôr o motor a funcionar po r empurrão ou rebocagem, deve-se
procurar utilizar a bateria de outro veículo como auxiliar de arranque.
Respeitar as indicações do capítulo Ajuda no arranque.Nota sobre o impacte ambiental
Não aquecer o motor com o veículo parado. Arrancar imediatamente. O motor
atingirá assim mais depressa a sua temperatura de serviço e o nível de emis-
sões será mais reduzido.Parar o motor– Parar o veículo.
– Rodar a chave da ignição para a posição ⇒página 168, fig. 126
.Depois de se desligar o motor, o ventilador do radiador pode continuar a
funcionar ainda durante 10 minutos, mesmo com a ignição desligada. O
ventilador do radiador pode entrar automaticamente em funcionamento, se
o motor estiver quente e a temperatura do líquido de refrigeração subir por
acção do calor acumulado sob o capot ou se o compartimento do motor for
aquecido por uma intensa radiação solar.
ATENÇÃO!
•
Não desligar nunca o motor, antes de o veículo estar totalmente imobi-
lizado.
•
O servo-freio e a direcção assistida só trabalham com o motor em funci-
onamento. Com o motor parado é necessário exercer mais força para controlar a direcção e accionar os travões. Como, neste caso, não se pode
comandar a direcção e os travões da forma habitual, poderão registar-se
acidentes e lesões graves.
•
Quando a chave é retirada da fechadura da ignição, a tranca da direcção
pode engatar imediatamente. O veíc ulo deixa de poder ser dirigido –
perigo de acidente!Cuidado!
Quando o motor tiver estado submetido a uma carga mais elevada e prolon-
gada, regista-se uma acumulação de calor no compartimento do motor, após
a sua paragem – perigo de danos no motor! Deixar por isso o motor rodar
durante mais cerca de 2 minutos, antes de o desligar.
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AT ENÇÃO! Continua ção
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Condução173
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Caixa de velocidades manualCaixa de velocidades manualEngatar a marcha-atrás
– Carregar com o veículo parado (motor no ralenti) o pedal da
embraiagem até ao fundo.
– Coloque a alavanca ⇒página 173, fig. 127 na posição média
(ponto morto).
– Pressionar a alavanca de velocidades para baixo, empurrá-la para a esquerda, depois para a frente e para a posição de marcha
atrás, conforme se vê no esquema das mudanças no punho da
alavanca.A marcha atrás só deve ser engrenada quando o veículo estiver parado. Com
o motor a trabalhar, é preciso esperar cerca de 6 segundos com a embrai- agem carregada a fundo antes de colocar dita marcha, a fim de proteger a
caixa de velocidades.
Quando a marcha atrás estiver engrenada e a ignição ligada, ocorre o
seguinte:
•
Acendem-se as luzes de marcha-atrás.
•
O aquecimento ou ar condicionado mudam automaticamente para o
modo de recirculação de ar.
•
O desembaciador traseiro liga-se quando o limpa pára-brisas estiver acti-
vado.
ATENÇÃO!
•
Com o motor a funcionar o veículo entra em movimento assim que se
engata uma mudança e se solta o pedal da embraiagem.
•
Não engate nunca a marcha atrás com o veículo em andamento – perigo
de acidente!Cuidado!
•
Não conduza com a mão pousada no punho da alavanca. A pressão exer-
cida pela mão transmite- se às forquilhas da caixa de velocidades, o que
poderá provocar o seu desgaste prematuro.
•
Numa mudança de velocidade carregar sempre o pedal da embraiagem
até ao fundo, para evitar desgaste e danos desnecessários.
•
Numa subida não parar o veículo «com a embraiagem». Isso não só
provoca um desgaste prematuro e danos na embraiagem, como também se
pode perder o fluxo de força entre o motor e a caixa de velocidades.
Fig. 127 Alavanca de
velocidades com esquema
das mudanças
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Condução
174Caixa de velocidades automáticaProgramas de condução
A caixa de velocidades automática dispõe de dois programas
de condução.O sistema de gestão da caixa é dotado de dois programas de condução. Em
função do estilo da condução ou da situ ação do trânsito, poderá ser selecci-
onado um programa económico, isto é, orientado para o baixo consumo, ou
um programa mais «desportivo».
O programa é seleccionado automaticamente, de acordo com o acciona-
mento do pedal do acelerador.•
Quando o pedal do acelerador é ac cionado lenta ou normalmente, é
seleccionado um programa que se caracteriza por passagens às mudanças mais altas num regime baixo do moto
r e mudanças regressivas mais retar-
dadas.
•
O programa mais «desportivo» é seleccionado quando se acciona rapida-
mente o pedal do acelerador.Nota
Em função da resistência à marcha , é automaticamente seleccionado um
programa que, através de mudanças regressivas, assegura uma maior
tracção, evitando, assim, câmbios constantes.Bloqueio da alavanca selectora
O bloqueio da alavanca selectora nas posições P ou N
impede que seja seleccionada uma posição de marcha por
engano e o veículo seja, desse modo, posto involuntaria-
mente em movimento.O bloqueio da alavanca selectora é accionado do seguinte modo:
– Ligar a ignição.
– Carregar no pedal do travão e mantê-lo nessa posição, premindo ao mesmo tempo o botão de bloqueio do lado esquerdo da
alavanca selectora ⇒ página 174, fig. 128.O bloqueio da alavanca selectora só actua com o veículo parado ou a uma
velocidade inferior a 5 km/h. A velocidades mais altas o bloqueio é automa-
ticamente desactivado na posição N.
Numa passagem rápida que passe pela posição N (p. ex. de R para D) a
alavanca selectora não é bloqueada. Permite-se assim libertar p. ex. um
veículo que tenha ficado at ascado, «balançando-o» para a frente e para trás.
Fig. 128 Consola central:
alavanca selectora da
caixa de velocidades
automática com botão de
bloqueio
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