167
O sinal transmitido pelo teleco-
mando é aceite pelo CONNECT so-
mente se existirem as seguintes con-
dições:
– temperatura exterior inferior a 20
°C;
– temperatura do líquido de refrige-
ração do motor inferior a 50 °C;
– chave de arranque na posição de
STOPou extraída;
– bateria do veículo carregada;
– nível do combustível não em re-
serva;
– temporizador desabilitado.
Activação do aquecedor
Para ligar o aquecedor, premer de 1
a 2 segundos o botão ONno teleco-
mando, mantendo a antena na po-
sição vertical; a activação correcta ou
incorrecta é sinalizada pelo led ver-
melhoBno telecomando com a se-
guinte modalidade:
– o led se ilumina por cerca de 2 se-
gundos = o sinal foi recebido correc-
tamente e o aquecedor foi ligado;
– o led lampeja por cerca de 2 se-
gundos = o sinal não foi recebido.Neste último caso, aconselha-se de
se deslocar antes de reprovar a acti-
vação, premendo novamente o botão
ON.
Depois da activação de confirmação,
o led Blampeja a cada 2 segundos
cerca, por toda a duração do ciclo de
funcionamento.
AVISOQuando o led Bde cor verde
se ilumina, premer por 2 vezes ao
mesmo tempo e dentro de 1 segundo
os botões ONeOFFno telecomando
para definir a cor vermelha.
Duração da activação
Ao premer o botão ONdo teleco-
mando é sempre activada a última
duração memorizada.
Para conhecer a duração memori-
zada, antes de cada activação, premer
ao mesmo tempo, por 3 vezes conse-
cutivas dentro de 1 segundo, os botões
ONeOFFe contar o número de lam-
pejos do led Bconfrontando-os com
aqueles indicados na tabela seguinte,
incluindo na contagem também o pri-
meiro lampejo que aparece na terceira
pressão dos botões.A duração de tipo standard do ciclo
de activação definida pelo fabricante
é de 30 minutos, mas, pode sempre
ser modificada com este procedi-
mento:
– premer ao mesmo tempo, por 3 ve-
zes consecutivas e dentro de 1 se-
gundo, os botões ONeOFFno tele-
comando;
– contar os lampejos do led Bin-
cluindo também o primeiro lampejo
que aparece na terceira pressão dos
botõesONeOFF;
– premer o botão OFFpara definir
a duração imediatamente seguinte
aquela definida (premendo por mais
vezes o botão OFFse poderá definir
em sucessão a duração desejada);
– esperar cerca de 10 segundos para
a memorização do timer.
189
A inobservância das dis-
posições acima ilustradas
pode causar graves danos
na caixa de velocidades automá-
tica.
O veículo pode ser rebocado so-
mente por breves troços e com
baixa velocidade: se fosse neces-
sário um reboque mais longo, é
necessário viajar com as rodas
motrizes levantadas, para que a
caixa de velocidades não seja
arrastada em rotação durante o
reboque. REBOQUE DO VEÍCULO
AVISOPara o reboque do veículo, é
obrigatório respeitar as leis locais em
vigor. Respeitar também, o quanto in-
dicado no capítulo “Em emergência”.
Se o veículo deve ser rebocado, ob-
servar as seguintes recomendações:
– transportar, se possível, o veículo
sobre a plataforma de um guincho,
para a recuperação dos veículos
– em caso de indisponibilidade, re-
bocar o veículo levantando as rodas
motrizes da terra (dianteiras)
– se mesmo, esta última solução, não
fosse praticável, o veículo pode ser re-
bocado por um percurso inferior aos
50 km, com uma velocidade não su-
perior aos 50 km/h.
O reboque deve ser efectuado com a
alavanca da caixa de velocidades na
posiçãoN.Antes de iniciar o rebo-
que do veículo, desengatar
o travão de mão automá-
tico seguindo as instruções ilus-
tradas no relativo parágrafo e dei-
xar no habitáculo o dispositivo
CID (se previsto) do sistema de re-
conhecimento (Keyless System),
para evitar o travamento automá-
tico da direcção. Durante o rebo-
que do veículo não ligar o motor.
SISTEMAS ESP
E ASR
SISTEMA ESP (ELECTRONIC
STABILITY PROGRAM):
GENERALIDADES
O ESP é um sistema electrónico de
controlo da estabilidade do veículo
que, intervindo no binário motor e
travando de modo diferenciado as ro-
das em caso de perda de aderência,
este contribui a reposicionar o veículo
na correcta trajectória.
Durante o andamento, o veículo é
submetido à forças laterais e longitu-
dinais, que podem ser controladas
pelo condutor, até quando os pneu-
máticos oferecem uma adequada
aderência; quando está última desce
abaixo do nível mínimo, o veículo ini-
cia a desviar da trajectória desejada
pelo condutor.
Nas condições com fundo de estrada
não homogêneo (pavimentação des-
conexa, presença de gelo, terra, etc.),
a aderência dos pneumáticos é muito
reduzida. Nestas condições, quando se
efectuam manobras ao limite da
aderência dos pneumáticos, pode
257
– Manter uma distância de segu-
rança maior em relação aos veículos
da frente do que durante o dia: é di-
ficil avaliar a velocidade dos outros
veículos quando somente as luzes são
visíveis
– Usar os faróis de máximos somente
fora das cidades e quando tiver a cer-
teza de que não atrapalha os outros
motoristas.
– Cruzando com um outro veículo,
se estiverem acesos, desligar os faróis
de máximos e passar aos faróis de mé-
dios.
– Manter as luzes e os faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais.
GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nificam perigo.
Numa estrada molhada, todas as
manobras são mais difíceis, pois o
atrito das rodas no asfalto é reduzido
de modo considerável. Consequente-
mente, os espaços de travagem au-
mentam muito e a aderência na es-
trada diminui.Eis aqui, alguns conselhos a seguir
em caso de chuva:
– Reduzir a velocidade e manter
uma distância de segurança maior dos
veículos de frente.
– Se estiver a chover muito forte, a
visibilidade também é reduzida. Neste
casos, mesmo se for dia, acender os
faróis de médios, para tornar-se mais
visíveis aos outros.
– Não atravessar as poças em alta
velocidade e segurar o volante com
firmeza: uma poça atravessada em
alta velocidade pode provocar a perda
de controlo do veículo (“aquapla-
ning”).
– Colocar os comandos do climati-
zador na função de desembaciamento
(como indicado no capítulo “Conhe-
cimento do veículo”), para não ter
problemas de visibilidade.
– Verificar, de vez em quando, as
condições das escovas dos limpa-
pára-brisas. – Não conduzir por muitas horas
consecutivas, mas efectuar paradas
periódicas para fazer um pouco de
movimento e revigorar o físico.
– Fazer em modo que o ar seja tro-
cado constantemente no habitáculo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do travão motor, do servofreio e da
direcção assistida, a acção de trava-
gem requer um esforço maior do pe-
dal e na acção de viragem, um esforço
maior do volante.
GUIAR DE NOITE
Eis aqui, as principais indicações a
seguir quando viajar de noite.
– Conduzir com prudência especial:
de noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principla-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para
si e para os outros. Continuar a via-
gem somente depois de ter descansado
bastante.
261
Engate das velocidades
Assim que as condições de trânsito e
a estrada o permitirem, utilizar uma
velocidade mais alta. Utilizar uma ve-
locidade baixa para obter uma acele-
ração brilhante provoca um aumento
dos consumos. Da mesma forma, o
uso inadequado de uma velocidade
alta, aumenta consumos, emissões,
desgaste do motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível cresce de
modo considerável com o aumento da
velocidade: é útil observar que, pas-
sando de 90 para 120 km/h, ocorre
um aumento nos consumos de cerca
+30%. Para além disso, manter uma
velocidade o mais uniforme possível,
evitando travadas e recuperações su-
pérfluas que cosomem combustível e,
ao mesmo tempo, aumentam as
emissões. Por isso, é aconselhável
adoptar um estilo de condução
“suave” procurando prever as mano-
bras para evitar perigos iminentes e
respeitar as distâncias de segurança
para evitar abrandamentos bruscos.Aceleração
Acelerar violentamente levando o
motor a um número de rotações ele-
vado prejudica de modo considerável
os consumos e as emissões; convém
acelerar gradualmente e não ultra-
passar o regime de binário máximo.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque com motor frio
Percursos muito curtos e frequentes
arranques com o motor frio não per-
mitem que este último alcance a tem-
peratura ideal de funcionamento.
Tem-se, como resultado, um signifi-
cativo aumento quer dos consumos
(de +15 até a +30% no percurso ur-
bano), quer das emissões de substân-
cias nocivas. Acessórios aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos,
não certificados para tal fim, pode
prejudicar a aerodinâmica e os con-
sumos.
ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não aquecer o motor com o veículo
parado, nem ao regime de mínimo,
nem ao regime elevado: nestas con-
dições, o motor se aquece muito mais
lentamente, aumentando consumos e
emissões. É aconselhável, portanto,
partir logo e devagar, evitando regi-
mes elevados, o que faz com que o
motor se aqueça mais rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar pisadas no acelerador ao es-
tar parado num semáforo ou antes de
desligar o motor. Esta última mano-
bra, bem como a “dupla embraia-
gem” são absolutamente inúteis nos
veículos modernos. Estas operações
aumentam os consumos e a poluição.
292
SE QUEIMAR
UM FUSÍVEL
GENERALIDADES(fig. 67)
O fusível é um elemento de pro-
tecção do sistema eléctrico: este inter-
vém (ou seja, interrompe-se) essen-
cialmente, em caso de avaria ou de in-
tervenção imprópria no sistema.
Quando um dispositivo não fun-
ciona, é necessário verificar a eficiên-
cia do respectivo fusível de protecção.
O elemento condutor não deve estar
interrompido; em caso contrário, é ne-
cessário substituir o fusível queimado
com um outro que haja a mesma am-
peragem (mesma cor).A- Fusível em bom estado
B- Fusível com elemento condutor
interrompido.
Remover o fusível queimado utili-
zando a pinça C, situada na unidade
central porta-fusíveis.
Antes de substituir um
fusível, certificar-se de ter
tirado a chave do disposi-
tivo de arranque e de ter desligado
e/ou desactivado todos os acessó-
rios eléctricos.
fig. 67
L0A0127b
Nunca substituir um fusí-
vel queimado com fios me-
tálicos ou outro material
de recupero. Utilizar sempre um
fusível em bom estado e da mesma
cor.
Nunca substituir, de modo
algum, um fusível por um
outro de amperagem maior:
PERIGO DE INCÊNDIO!Se, um fusível geral de
protecção (MIDI-FUSE ou
MEGA-FUSE), se inte-
rrompe, não realizar nenhuma in-
tervenção de repação, mas dirigir-
se à Rede de Assistência Lancia.
Se o fusível se interrom-
per novamente, dirigir-se à
Rede de Assistência Lan-
cia.
301
Dispositivos e acessórios
Descongelador do pára-brisas aquecido
Descongelador dos jactos de água do limpa-pára-brisas
SCS
Banco comfort dianteiro do condutor
Banco comfort dianteiro do passageiro
Banco eléctrico dianteiro do condutor
(movimentação)
Banco eléctrico dianteiro do passageiro
(movimentação)
Bancos dianteiros (aquecimento)
Bancos traseiros (aquecimento)
Serviços primários da injecção electrónica
Serviços secundários da injecção electrónica
Sirene de alarme (unidade)
Porta de combustível (moto-redutor bloqueio/desbloqueio)
Pala de sol térmica
Limpa-lava-pára-brisas
Tecto de abrir (interface unidade)
Volante (movimentação da coluna de direcção)
Fusível
7
7
15
5
9
5
9
16
20
20
18
6
11
4
12
4
2
15
Ampère
15
15
7.5
30
30
30
30
20
20
15
15
10
10
15
30
15
20
7.5
Localização
fig. 73
fig. 73
fig. 73
fig. 78
fig. 78
fig. 78
fig. 78
fig. 78
fig. 78
fig. 75
fig. 75
fig. 73
fig. 73
fig. 73
fig. 73
fig. 73
fig. 78
fig. 73
304
SE DESCARREGAR
A BATERIA
Antes de mais nada, aconselha-se de
consultar, no capítulo “Manutenção
do veículo”, as precauções para evitar
que a bateria se descarregue e para
garantir-lhe uma longa duração.
RECARGA DA BATERIA
AVISOA descrição do procedimento
de recarga da bateria é indicado uni-
camente a título informativo. Para a
execução desta operação, recomenda-
se de dirigir-se à Rede de Assistên-
cia Lancia.
Aconselha-se uma recarga lenta com
baixa amperagem pela duração de
cerca de 24 horas. Uma carga muito
longa poderia danificar a bateria.Antes de efectuar a re-
carga, ler atentamente e
seguir as instruções indi-
cadas no parágrafo anterior
“Quando se deve desligar a bate-
ria”.
Para efectuar a recarga proceder
como indicado a seguir:
– Desligar o borne do pólo negativo
(-) da bateria.
– Ligar, aos pólos da bateria, os ca-
bos do aparelho de recarga, respei-
tando as polaridades.
– Ligar o aparelho de recarga.
– Terminada a recarga, desligar o
aparelho antes de desligá-lo da bate-
ria.
– Ligar o borne ao pólo negativo (-)
da bateria.O líquido contido na ba-
teria é venenoso e corro-
sivo. Evitar o contacto com
a pele ou os olhos. A operação de
recarga da bateria deve ser efec-
tuada em ambiente ventilado e
longe das chamas ou possíveis fon-
tes de faíscas: perigo de explosão
e de incêndio.
ARRANQUE COM BATERIA
AUXILIAR
Ver o parágrafo “Arranque com ba-
teria auxiliar” neste capítulo.
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312
PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA
20 40 60 80 100 120 140 160 180 milhares de quilómetros
Controlo do estado/desgaste dos pneus e, se necessário, regulação pressão
Controlo do estado de carga das baterias primária e secundária
Controlo do desgaste das escovas dos limpa-pára-brisas
Controlo do estado e do desgaste das pastilhas do travão de disco traseiros
Controlo visual das condições: protector da parte inferior do chassis e
possível presença de corrosão na carroçaria, nas partes móveis e órgãos
mecânicos, nas tubagens (escape-alimentação, combustível - travões),
nos elementos de borracha (foles, mangas, casquilhos, etc.) nos tubos
flexíveis, sistema dos travões e alimentação
Controlo estado limpeza fechaduras capot motor e bagageira, limpeza e
lubrificação mecanismo de levas
Controlo visual das condições correia Poly-V comando acessóriosi
Controlo do fumo dos motores diesel
Substituição do filtro do combustível (versões JTD)
Verificação do sistema anti-evaporação
Substituição do cartucho do filtro de ar (versões a gasolina)
Substituição do cartucho do filtro de ar (versões JTD)
Controlo e eventual restabelecimento do nível dos líquidos
(refrigeração do motor, travões, embraiagem hidráulica, direcção
assistida, lava-pára-brisas, bateria, etc.)