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Condução e meio ambiente151
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Condução e meio ambienteRodagemRodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros.Durante os primeiros 1000 quilómetros
– Não circule a mais de 3/4 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite os regimes altos.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Vá aumentando a velocidade gradualmente até atingir a veloci-
dade máxima ou o regime máximo admissível do motor.Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, depois de todas as peças móveis se terem ajustado
entre si.
Nota sobre o impacte ambiental
Se o novo motor beneficiar de um a rodagem cuidadosa, aumentar-se-á a
longevidade do motor, com um redução do consumo de óleo.
Rodagem dos pneus e das pastilhas de travão
Os pneus novos precisam duma rodagem conscienciosa nos
primeiros 500 km e as pastilhas dos travões nos primeiros
200 km.Nos primeiros 200 km o efeito de trav agem reduzido das pastilhas novas
pode ser compensado através de uma maior pressão no pedal do travão.
Numa travagem a fundo com pastilhas dos travões novas a distância de
travagem poderá ser um pouco maior do que com pastilhas dos travões já
rodadas.
ATENÇÃO!
•
Os pneus novos precisam de ser rodados, pois não dispõem de início
ainda de uma aderência optimizada. Existe perigo de acidente. Conduza,
por isso, com especial prudência nos primeiros 500 km.
•
As pastilhas dos travões novas precisam de ser «esmeriladas» primeiro
e não dispõem ainda nos primeiros 200 km da sua capacidade máxima de
fricção. No entanto, para compensar a força de travagem ligeiramente
reduzida, será necessário pisar o pedal do travão com mais força.
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Condução e meio ambiente
152Eficácia dos travões e distância de travagem
A eficácia dos travões e a dist ância de travagem são influen-
ciadas por situações de conduç ão e condições do piso dife-
rentes.Para uma boa eficácia dos tr avões é importante que as pastilhas dos travões
não apresentem desgaste. O desgaste das pastilhas dos travões depende
muito das condições de utilização e do estilo da condução. Se utilizar o
veículo predominantemente no ciclo urbano e em trajectos curtos ou se a sua
condução for muito desportiva, recomendamos que mande controlar a
espessura das pastilhas dos travões mais frequentemente do que nos prazos
indicados no Plano de Assistência.
Se conduzir com os travões molhados, como, por exemplo ao atravessar
zonas alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os
travões perdem eficácia, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos: neste caso, terá de travar várias vezes até que os travões
«sequem».
O líquido dos travões tem de ser substituído, o mais tardar, de 2 em 2 anos.
Se o líquido dos travões for demasiado velho, poderá ocorrer a formação de
bolhas no sistema de travagem, em caso de uma maior solicitação, prejudi-
cando a eficácia dos travões.
ATENÇÃO!
Uma maior distância de travagem e as avarias no sistema de travagem
aumentam o risco de acidente.•
As pastilhas dos travões novas precisam de ser esmeriladas primeiro e
não dispõem ainda nos primeiros 200 km da sua capacidade máxima de
fricção. Para compensar a força de travagem ligeiramente reduzida, será
necessário pisar o pedal do travão com mais força. O mesmo se verifica
quando as pastilhas são substituídas.
•
Devido à presença de humidade ou de gelo nos discos e em estradas
tratadas com sais anti-gelo poder-se-á registar uma diminuição da eficácia
dos travões.
•
Em inclinações os travões são excessivamente solicitados e aquecem
rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza
a velocidade, engate uma mudança mais baixa ou seleccione a posição de
marcha inferior. Desta forma, aproveita a acção do travão motor e alivia os
travões.
•
Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e alarga a
distância de travagem. Trave, em vez disso, intervaladamente.
•
Não deixe nunca o veículo circular com o motor parado. A distância de
travagem aumenta consideravelmente, quando o servofreio não está
activo.
•
Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travagem, em caso de uma
maior solicitação. Consequentemente, a eficácia dos travões fica reduzida.
•
Um spoiler dianteiro que não é de série ou que esteja danificado pode
prejudicar a passagem de ar até aos travões, provocando o seu sobreaque-
cimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar atenção às
recomendações ⇒página 172, «Modificações técnicas».
•
Em caso de deficiência num dos circ uitos de travagem, a distância de
travagem aumenta consideravelmente. Contacte imediatamente uma
oficina especializada e evite circular nestas condições.AT ENÇÃO! Continua ção
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Dados Técnicos
Catalisador*Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Abasteça exclusivamente gasolina sem chumbo.
– Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não
ultrapasse a quantidade necessária ⇒página 185, «Reabasteci-
mento de óleo do motor ».
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos auxi- liares de arranque ⇒ página 226.Se em andamento observar falhas na ignição, uma quebra da potência ou
irregularidades no funcionamento do mo tor, reduza imediatamente a veloci-
dade e mande inspeccionar o veículo na oficina especializada mais próxima.
De maneira geral, a luz avisadora de gases de escape acende-se quando se
apresentam estes sintomas descritos ⇒ página 65. Nestes casos, o combus-
tível que não tenha sido queimado po de chegar ao sistema de gases de
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser dani-
ficado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO!
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Perigo de incêndio!•
Estacione sempre de modo a que o catalisador não fique em contacto
com erva seca ou substâncias facilmente inflamáveis por baixo do veículo.
•
Não utilizar nunca produto de protecção do chassis adicional nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e placas de
protecção térmica. Em andamento estas substâncias podem incendiar-se.
Cuidado!
Nunca gaste totalmente o depósito de combustível, uma vez que, nesse
caso, a irregularidade na alimentação de combustível pode provocar falhas
de ignição. Isso fará com que chegue gasolina por queimar ao sistema de
escape – o que pode conduzir a um so breaquecimento e consequente dani-
ficação do catalisador.
Nota sobre o impacte ambiental
Mesmo com um sistema de escape em perfeito estado de funcionamento
pode registar-se um cheiro sulfuroso nas emissões de escape em certas
condições de funcionamento do motor. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Por vezes basta optar por uma marca de combustível
diferente.Viagens ao estrangeiroObservaçõesPara viagens ao estrangeiro, é necessário ter igualmente em conta o
seguinte:•
Nos veículos a gasolina e equipados com catalisador há que prever a
disponibilidade de gasolina sem chumbo. Consultar o capítulo «Reabas-
tecer». Os clubes automóvel informá-lo -ão sobre a rede de estações de
serviço que dispõem de gasolina sem chumbo.
•
Em alguns países, poderá não ser co mercializado o modelo do seu auto-
móvel e poderão não existir algumas pe ças de reposição para o seu veículo
e, como tal, os Serviços Técnicos só poderão efectuar algumas reparações.
Os Distribuidores SEAT e os respectivos importadores facultam-lhe com
muito gosto informações sobre as reparações técnicas que terão de ser efec-
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Condução e meio ambiente
154tuadas no seu veículo, assim como a manutenção necessária e as possibili-
dades de reparação.Neutralização de um sector dos faróisAo entrar num país onde a circulação se faz pelo lado oposto ao do seu país
de origem, a luz assimétrica dos faróis do seu veículo encandearia os condu-
tores em sentido contrário.
Para eliminar este encandeamento, é necessário tapar determinados
segmentos dos vidros dos faróis com pel ículas. Em qualquer Serviço Técnico
poderá receber mais informações.Cobertura dos faróis simples para condução pela esquerda
No farol direito, se passar de circular pe la direita para circular pela es querda
⇒ fig. 103.
No farol esquerdo, se passar de circular pela esquerda para circular pela
direita ⇒ fig. 104.
Fig. 103 Farol direito
Fig. 104 Farol esquerdo
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Dados Técnicos
Cobertura dos faróis simples para condução pela direitaNo farol direito, se passar de circular pela esquerda para circular pela direita. No farol esquerdo, se passar de circular pela esquerda para circular pela
direita.
Cobertura dos faróis bifocais para condução pela esquerda
Fig. 105 Farol direitoFig. 106 Farol esquerdo
Fig. 107 Farol direitoFig. 108 Farol esquerdo
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Condução e meio ambiente
156No farol direito, se passar de circular pela direita para circular pela
esquerda ⇒página 155, fig. 107.
No farol esquerdo, se passar de circul ar pela esquerda para circular pela
direita ⇒página 155, fig. 108.Cobertura dos faróis bifocais para condução pela direita
No farol direito, se passar de circular pela esquerda para circular pela
direita ⇒fig. 109.
No farol esquerdo, se passar de circular pela esquerda para circular pela
direita ⇒fig. 110.
Fig. 109 Farol direito
Fig. 110 Farol esquerdo
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Dados Técnicos
Cobertura dos faróis GDL para condução pela esquerdaNo farol direito, se passar de circular pela direita para circular pela
esquerda⇒fig. 111 . No farol esquerdo, se passar de circular pela esquerda para circular pela
direita
⇒fig. 112 .
Cobertura dos faróis GDL para condução pela direita
Fig. 111 Farol direitoFig. 112 Farol esquerdo
Fig. 113 Farol direitoFig. 114 Farol esquerdo
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Condução e meio ambiente
158No farol direito, se passar de circular pela esquerda para circular pela
direita ⇒página 157, fig. 113.
No farol esquerdo, se passar de circul ar pela esquerda para circular pela
direita ⇒página 157, fig. 114.Condução com reboqueO que se deve observar na condução com reboque?O veículo pode ser utilizado para rebocar um atrelado, desde que disponha
do equipamento técnico necessário.
Se o seu veículo vier equipado de fábrica com um dispositivo de engate do
reboque, isso significa que foi dotado de todos os requisitos técnicos e
legais necessários a essa utilização.Para a montagem posterior de um dispo-
sitivo de reboque consulte ⇒página 174.
To m a d a
Para estabelecer uma ligação eléctrica entre o veículo e o reboque, o veículo
dispõe de uma tomada de 12 pinos.
Se o atrelado dispuser de uma tomada de 7 pinos, é necessário utilizar um
correspondente cabo adaptador. Este pode ser adquirido em qualquer
Serviço Técnico.
Carga de reboque / Pressão de apoio
Não se deve ultrapassar a carga máxima autorizada do reboque. Se se não
aproveitar a carga de reboque admissível na sua totalidade, poderão ser
vencidas inclinações mais acentuadas.
As cargas de reboque indicadas são válidas para altitudes até 1.000 m acima
do nível do mar. Em virtude de, com maior altitude, o rendimento do motor
diminuir devido à rarefacção do ar , diminuindo também a capacidade de subida, a carga rebocável admissível
reduz-se também. Por cada fracção de
1.000 m de altitude adicional deve-se deduzir 10% ao peso total. Por peso
total entende-se a soma do peso do veículo rebocador carregado e do
reboque carregado. Sempre que for possível, aproveitar ao máximo a carga
de apoio admissível sobre a articulação de atrelagem, sem nunca a ultra-
passar.
Os dados da carga de reboque e da pressão de apoio indicados na placa do
modelo do dispositivo de engate do reboque são apenas valores de controlo
do dispositivo. Os valores reportados ao veículo, muitas vezes inferiores a
esses valores, podem ser consultados na documentação do seu veículo e no
⇒ capítulo «Dados Técnicos».
Distribuição da carga
Distribua a carga no reboque de modo a que os objectos pesados fiquem
colocados o mais próximo possível do eixo. Amarre os objectos, a fim de que
não resvalem.
Pressão dos pneus
Seleccionar a pressão máxima admissível dos pneus indicada no autoco-
lante no interior da tampa do depósito do combustível. A pressão dos pneus
do reboque é o valor recomendado pelo fabricante do reboque.
Espelhos retrovisores exteriores
Se não for possível controlar o trânsi to atrás do reboque com os espelhos
retrovisores de série, é necessário montar espelhos exteriores suplemen-
tares. Os dois espelhos devem ser fixados em braços de suporte articulados.
Ajustá-los de modo a assegurar um campo visual suficiente para trás.
ATENÇÃO!
Não transportar nunca pessoas num reboque – perigo de vida!
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