253
Lembre-se de que en-
quanto o motor não estiver
ligado, o servofreio e a di-
recção assistida não são activados,
sendo assim, necessário exercer
um esforço muito maior, tanto no
pedal do travão como no volante. Em especial modo, para
os veículos equipados de
turbocompressor, mas em
geral, para qualquer veículo,
aconselha-se de evitar acelerações
bruscas, imediatamente antes de
desligar o motor. A “pisada no
acelerador” não serve a nada,
causa um consumo inútil de com-
bustível e pode provocar sérios da-
nos aos rolamentos do motor do
turbocompressor.ARRANQUE DE EMERGÊNCIA
Se o sistema Lancia CODE não re-
conhece o código transmitido pela
chave de arranque (símbolo Yaceso
no mostrador multifuncional, junto
com a mensagem “AVARIA DO SIS-
TEMA DE PROTECÇÃO DO
VEÍCULO”), é possível efectuar o
arranque de emergência utilizando o
código ilustrado no CODE card.
Para o procedimento correcto, ver o
quanto indicado no capítulo “Em
emergência”.
Antes de abrir a porta da
bagageira para recarregar
a bateria ou ligar uma ba-
teria auxiliar, ler atentamente e
seguir as instruções indicadas no
parágrafo “Quando se deve desli-
gar a bateria” do capítulo “Em
emergência”.Se deve evitar absoluta-
mente, o arranque com
empurrão, reboque ou
aproveitando as descidas. Essas
manobras poderiam causar o
afluxo de combustível na panela
catalítica e danificá-la de maneira
irremediável.
AVISONo caso de um possível des-
ligamento do motor, com o veículo em
movimento, no arranque seguinte, se
pode verificar o acendimento, no mos-
trador multifuncional, do símbolo
Lancia CODE Yacompanhado da
mensagem “AVARIA DO SISTEMA
DE PROTECÇÃO DO VEÍCULO”.
Neste caso, verificar se, desligando e
ligando novamente o motor com o ve-
ículo parado, a luz avisadora se
apaga. Em caso contrário, dirigir-se à
Rede de Assistência Lancia.
257
– Manter uma distância de segu-
rança maior em relação aos veículos
da frente do que durante o dia: é di-
ficil avaliar a velocidade dos outros
veículos quando somente as luzes são
visíveis
– Usar os faróis de máximos somente
fora das cidades e quando tiver a cer-
teza de que não atrapalha os outros
motoristas.
– Cruzando com um outro veículo,
se estiverem acesos, desligar os faróis
de máximos e passar aos faróis de mé-
dios.
– Manter as luzes e os faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais.
GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nificam perigo.
Numa estrada molhada, todas as
manobras são mais difíceis, pois o
atrito das rodas no asfalto é reduzido
de modo considerável. Consequente-
mente, os espaços de travagem au-
mentam muito e a aderência na es-
trada diminui.Eis aqui, alguns conselhos a seguir
em caso de chuva:
– Reduzir a velocidade e manter
uma distância de segurança maior dos
veículos de frente.
– Se estiver a chover muito forte, a
visibilidade também é reduzida. Neste
casos, mesmo se for dia, acender os
faróis de médios, para tornar-se mais
visíveis aos outros.
– Não atravessar as poças em alta
velocidade e segurar o volante com
firmeza: uma poça atravessada em
alta velocidade pode provocar a perda
de controlo do veículo (“aquapla-
ning”).
– Colocar os comandos do climati-
zador na função de desembaciamento
(como indicado no capítulo “Conhe-
cimento do veículo”), para não ter
problemas de visibilidade.
– Verificar, de vez em quando, as
condições das escovas dos limpa-
pára-brisas. – Não conduzir por muitas horas
consecutivas, mas efectuar paradas
periódicas para fazer um pouco de
movimento e revigorar o físico.
– Fazer em modo que o ar seja tro-
cado constantemente no habitáculo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do travão motor, do servofreio e da
direcção assistida, a acção de trava-
gem requer um esforço maior do pe-
dal e na acção de viragem, um esforço
maior do volante.
GUIAR DE NOITE
Eis aqui, as principais indicações a
seguir quando viajar de noite.
– Conduzir com prudência especial:
de noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principla-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para
si e para os outros. Continuar a via-
gem somente depois de ter descansado
bastante.
263
A falta de respeito por es-
sas normas pode criar ris-
cos de incêndio. No seu funcionamento
normal, a panela cria ele-
vadas temperaturas. As-
sim, não estacionar o veículo so-
bre material inflamável (grama,
folhas secas, caruma, etc.): perigo
de incêndio.
Não borrifar nenhum
produto sobre a panela ca-
talítica, nas sondas
Lambda e no tubo de escape. Não instalar outras pro-
tecções de calor e não re-
mover as existentes colo-
cadas na panela catalítica e no
tubo de escape. Não deixar o motor funcionar,
mesmo que somente para ensaiar,
com uma ou mais velas desligadas.
Não aquecer o motor ao mínimo an-
tes de arrancar, a não ser que a tem-
peratura externa esteja muito baixa e,
mesmo nesse caso, não por mais de 30
segundos.
Se o arranque for difícil, não insistir
com tentativas prolongadas. Evitar,
principalmente de empurrar, rebocar
ou usar ladeira: são todas manobras
que podem danificar a panela catalí-
tica. Para o arranque de emergência,
usar somente uma bateria auxiliar.
Se, durante o andamento, o motor
“rodar mal”, prosseguir reduzindo ao
mínimo indispensável, a exigência de
rendimentos do motor e dirigir-se, o
quanto antes à Rede de Assistência
Lancia.
Quando acender a luz avisadora da
reserva do combustível, abastecer o
quanto antes. Um baixo nível do com-
bustível poderia causar uma alimen-
tação irregular do motor com inevitá-
vel aumento da temperatura dos ga-
ses de escape; isso poderia provocar
sérios danos à panela catalítica.
272
3) Desaparafusar o botão A(fig. 1)
e remover a cobertura B.
4) Carregar nas linguetas A(fig. 2)
e remover a tampa B.
5) Ligar os bornes positivos (+)A
(fig. 3) e Bdas duas baterias com um
apropriado cabo.
6) Ligar com um segundo cabo, pri-
meiro o borne negativo (–)Cda ba-
teria auxiliar e depois o terminal me-
tálicoDdo cabo de massa do veículo
com a bateria descarregada.ARRANQUE COM
BATERIA AUXILIAR
Se a bateria estiver descarregada, é
possível dar o arranque ao motor,
usando uma outra bateria que tenha
características eléctricas equivalentes
a da bateria do veículo (ver capítulo
“Características técnicas”).
A bateria está alojada na lateral es-
querda da bagageira, protegida por
uma cobertura.O arranque com bateria auxiliar não
danifica o sistema Lancia CODE e
deve ser efectuado como indicado a
seguir:
1) Desactivar todos os dispositivos
eléctricos não estritamente indispen-
sáveis.
2) Abrir a porta da bagageira ro-
dando a inserção metálica da chave
em sentido horário na fechadura.Antes de abrir a porta da
bagageira para recarregar
a bateria ou ligar uma ba-
teria auxiliar, ler atentamente e
seguir as instruções indicadas no
parágrafo “Quando se deve desli-
gar a bateria” do capítulo “Em
emergência”.
fig. 1
L0A0030b
fig. 2
L0A0031b
fig. 3
L0A0032b
273
Não ligar directamente os
bornes negativos das duas
baterias: eventuais faíscas
podem incendiar o gás detonante
que poderia sair da bateria. Se a
bateria auxiliar é instalada num
outro veículo, é necessário evitar
que entre esta última e o veículo
com a bateria descarregada este-
jam partes metálicas acidental-
mente a contacto.
7) Ligar o motor.
8) Quando o motor estiver ligado,
desligar os terminais dos cabos, se-
guindo a ordem contrária em relação
a antes: D,C,Be, por fim, o A.
AVISOSe, depois de algumas ten-
tativas, o motor não funcionar, não
insistir inutilmente, mas dirigir-se à
Rede de Assistência Lancia.
9) Montar a tampa no borne positivo
da bateria, engatando as linguetas de
fixação.
10) Montar a cobertura e aparafu-
sar o botão de fixação.
11) Fechar a porta da bagageira.AVISOAo fechar a porta da baga-
geira, a fechadura não se tranca. Para
trancá-la rodar a chave em sentido
anti-horário na fechadura.
Não efectue este procedi-
mento se não tiver sufi-
ciente experiência: mano-
bras incorrectas podem provocar
descargas eléctricas de intensi-
dade considerável e até mesmo ex-
plosão da bateria. Além disso, re-
comenda-se de não aproximar-se
da bateria com chamas ou ciga-
rros acesos e não provocar faíscas:
perigo de explosão e de incêndio.
Evitar, rigorosamente o
uso de um carregador de
baterias para o arranque
de emergência: pode-se danificar
os sistemas electrónicos e, princi-
palmente, as unidades que diri-
gem as funções de ignição e ali-
mentação.ARRANQUE
COM MANOBRAS
POR INÉRCIA
Deve ser completamente evitado o
arranque com empurrão, reboque ou
aproveitando de descidas. Essas ma-
nobras poderiam causar o afluxo de
combustível na panela catalítica e da-
nificá-la de modo irremediável.
Lembre-se que, até enquanto o motor
não estiver ligado, o servofreio e a di-
recção assistida não são activados,
sendo, assim, necessário exercer um
esforço muito maior tanto no pedal do
travão como no volante.
304
SE DESCARREGAR
A BATERIA
Antes de mais nada, aconselha-se de
consultar, no capítulo “Manutenção
do veículo”, as precauções para evitar
que a bateria se descarregue e para
garantir-lhe uma longa duração.
RECARGA DA BATERIA
AVISOA descrição do procedimento
de recarga da bateria é indicado uni-
camente a título informativo. Para a
execução desta operação, recomenda-
se de dirigir-se à Rede de Assistên-
cia Lancia.
Aconselha-se uma recarga lenta com
baixa amperagem pela duração de
cerca de 24 horas. Uma carga muito
longa poderia danificar a bateria.Antes de efectuar a re-
carga, ler atentamente e
seguir as instruções indi-
cadas no parágrafo anterior
“Quando se deve desligar a bate-
ria”.
Para efectuar a recarga proceder
como indicado a seguir:
– Desligar o borne do pólo negativo
(-) da bateria.
– Ligar, aos pólos da bateria, os ca-
bos do aparelho de recarga, respei-
tando as polaridades.
– Ligar o aparelho de recarga.
– Terminada a recarga, desligar o
aparelho antes de desligá-lo da bate-
ria.
– Ligar o borne ao pólo negativo (-)
da bateria.O líquido contido na ba-
teria é venenoso e corro-
sivo. Evitar o contacto com
a pele ou os olhos. A operação de
recarga da bateria deve ser efec-
tuada em ambiente ventilado e
longe das chamas ou possíveis fon-
tes de faíscas: perigo de explosão
e de incêndio.
ARRANQUE COM BATERIA
AUXILIAR
Ver o parágrafo “Arranque com ba-
teria auxiliar” neste capítulo.
306
Antes de iniciar o rebo-
que do veículo, desactivar
o travão de mão automá-
tico seguindo as instruções no re-
lativo parágrafo e deixar no habi-
táculo o dispositivo CID (se pre-
visto) do sistema de reconheci-
mento (Keyless System), para evi-
tar o bloqueio automático da di-
recção. Durante o reboque do veí-
culo não accionar o motor. Antes de iniciar o rebo-
que, rodar a chave de
arranque em MAR e suces-
sivamente em STOP, sem extraí-la.
De facto, extraindo a chave se ac-
tiva automaticamente a trava da
coluna de direcção com a conse-
guinte impossibilidade de virar as
rodas. Desactivar o travão de mão.
Durante o reboque lembre-se que,
não tendo o auxílio do servo-freio
e da direcção assistida, para tra-
var é necessário exercitar um
maior esforço no pedal e para vi-
rar é necessário um maior esforço
no volante. Não utilizar cabos fle-
xíveis para efectuar o reboque,
evitar os rasgões. Durante as ope-
rações de reboque verificar que a
fixação da junta ao veículo não
danifique os componentes a con-
tacto. No rebocar do veículo, é
obrigatório respeitar as especificas
normas de circulação da estrada,
relativas quer ao dispositivo de re-
boque, quer ao comportamento de
ter na estrada.AVISOPara as versões com caixa de
velocidades automática, assegurar-se
que a caixa de velocidades esteja no
ponto morto (alavanca na posição N),
verificar que o veículo se mova com
um empurrão e operar como para o
reboque de um normal veículo com
caixa de velocidades mecânica, res-
peitando o quanto indicado em pre-
cedência.
Se, não conseguir pôr a caixa de ve-
locidades em ponto morto, não rebo-
car o veículo, mas, dirigir-se à Rede
de Assistência Lancia.AVISONas versões equipadas com
o sistema de reconhecimento (Keyless
System), o usuário não é autorizado a
movimentar o veículo se o selector
para o arranque não estiver rodado na
posição de MAR. Sempre que fosse
necessário rebocar o veículo, se acon-
selha de rodar o selector na posição
MARantes de mover o veículo.
330
VELAS
A limpeza e a integridade das velas
são determinantes para a eficiência do
motor e para a conteção das emissões
poluentes.
O aspecto da vela, se examinado por
um especialista, é um indício válido
para localizar uma eventual anoma-
lia, mesmo se não pertencente ao sis-
tema de ignição. Assim, se o motor ti-
ver algum problema, é importante
mandar verificar as velas imediata-
mente junto à Rede de Assistência
Lancia.
As velas devem ser subs-
tituídas dentro dos prazos
previstos pelo Plano de
Manutenção Programada. Use so-
mente velas do tipo recomendado:
se o grau térmico for inadequado,
ou se não for garantida a duração
prevista, podem acontecer incon-
venientes.
UNIDADES
ELECTRÓNICAS
Usando normalmente o veículo, não
é preciso ter precauções especiais.
Em caso de intervenções no sistema
eléctrico ou de arranque com bateria
auxiliar, é necessário seguir atenta-
mente estas instruções:
– nunca desligar a bateria do sistema
eléctrico com o motor em movimento
– desligar a bateria do sistema eléc-
trico em caso de recarga. Os moder-
nos carregadores de bateria, com
efeito, podem fornecer tensões até a
20V
– em emergência, nunca efectuar o
arranque com um carregador de ba-
teria, mas utilizar uma bateria auxi-
liar
– tomar um cuidado especial com a
ligação entre a bateria e o sistema
eléctrico, verificando tanto a exacta
polaridade, como a eficiência da pró-
pria ligação– não ligar ou desligar os terminais
das unidades electrónicas quando a
chave de arranque estiver na posição
MAR
– não verificar polaridades eléctricas
com faíscas
– desligar as unidades electrónicas
no caso de soldaduras eléctricas na
carroçaria. Removê-las em caso de
temperaturas acima de 80°C (trabal-
hos especiais de carroçaria, etc.).
Modificações ou repa-
rações do sistema eléctrico
realizadas de modo inco-
rrecto e sem ter em consideração
as características técnicas do sis-
tema, podem causar anomalias de
funcionamento com riscos de
incêndio.