
102
Rodando a chave para a posição S
(ou extraindo-a do comutador) se
acende o plafonier dianteiro da pri-
meira fila. O funcionamento é tempo-
rizado, após alguns segundos, as lu-
zes se apagam progressivamente.
Abrindo uma porta dianteira acen-
dem-se a luz central, sem os spots, dos
plafoniers e as luzes da bolsa das por-
tas. O funcionamento é temporizado,
após alguns segundos do fechamento
das portas, as luzes se apagam pro-
gressivamente. Ao arranque do motor
as luzes se apagam progressivamente
após alguns segundos.
Abrindo uma porta traseira acen-
dem-se a luz central, sem os spots, dos
plafoniers. O funcionamento é tem-
porizado, após alguns segundos do fe-
chamento das portas, as luzes se apa-
gam progressivamente.
Abrindo a porta traseira acendem-se
automaticamente os plafoniers da ba-
gageira. Os plafoniers se apagam pro-
gressivamente fechando a porta.Plafonier dianteiro (fig. 129)
O plafonier compreende uma luz
central e duas luzes spot laterais com
relativo interruptor de comando.
Actuando nos botões A,B,C, se
acendem as luzes individualmente.Plafonier central e traseiro
(fig. 130)
O plafonier compreende uma luz
central e duas luzes spot laterais com
relativo interruptor de comando.
Actuando nos botões A,B,C, se
acendem as luzes individualmente.
fig. 130
L0B0077b
fig. 129
L0B0532b

110
TRANSPORTE DAS BAGAGENS
AVISOViajando de noite com uma
carga na bagageira, para as versões
sem faróis ao Xeno com regulador au-
tomático, é necessario regular a altura
do feixe luminoso das luzes dos faróis
de médios (ver o parágrafo “Faróis”
neste capítulo).
Fixação da carga (fig. 145)
As cargas transportadas podem ser
presas com correias enganchadas nos
apropriados anéis Asituados na ba-
gageira.
Os anéis servem também, caso o ve-
ículo possuir, para fixar a rede de re-
tenção de bagagens.Ao usar a bagageira não
superar as cargas máxi-
mas consentidas (ver o ca-
pítulo “Caracteristicas Técnicas”).
Certificar-se, além disso, que os
objectos contidos na bagageira es-
tejam bem posicionados, para evi-
tar que uma travagem brusca
possa projectá-los para frente,
causando ferimentos aos passagei-
ros.Uma bagagem pesada
não ancorada, em caso de
acidente, poderia provocar
graves danos aos passageiros.
Se viajando em zonas em
cujo é dificultoso o abaste-
cimento de combustível, e
se deseja transportar gasolina num
vaso de reserva, é necessário fazê-
lo com o respeito das disposições
da lei, utilizando somente um vaso
homologado, e fixado adequada-
mente. Todavia, mesmo assim, au-
menta-se o risco de incêndio em
caso de acidente.
fig. 145
L0B0105b

117
Quando o ABS intervém,
e consegue advertir as pul-
sações do pedal, não ali-
viar a pressão, mas manter o pedal
bem premido e sem medo; assim,
o veículo será arrastado em um
menor espaço possível, compacti-
velmente às condições do fundo da
estrada. Não se espera, porém, que com o
ABS o espaço de travagem diminua
sempre: por exemplo, nos fundos mo-
les como, cascalhos ou neve fresca no
fundo corrediço, o espaço poderia au-
mentar.
A fim de poder desfrutar ao melhor
as possibilidades do sistema de anti-
bloqueio, em caso de necessidade, é
oportuno seguir alguns conselhos.
A activação do ABS signi-
fica que o limite entre a
aderência entre os pneus e
o piso da estrada foi atingido; é
necessário diminuir a velocidade
para adaptá-la à aderência dispo-
nível.O ABS desfruta, da mel-
hor forma possível, da
aderência disponível, po-
rém não pode aumentá-la; é ne-
cessário, portanto, ter muito cui-
dado em pisos escorregadios para
não correr riscos inúteis.Em caso de avaria do sis-
tema, ao acender a luz avi-
sadora>, conduzir com
velocidade reduzida e mandar
controlar imediatamente o veículo
junto à Rede de Assistência Lancia
para poder restabelecer o funcio-
namento total do sistema.
Ao travar em curva é necessário ter
sempre muito cuidado, mesmo com a
ajuda do ABS.
O conselho mais importante, porém,
é o seguinte:
Seguindo estas indicações, estará em
condições de travar da melhor forma
em qualquer situação.
AVISOOs veículos equipados com
ABS devem montar exclusivamente
jantes, pneus e guarnições de trava-
gem do tipo e marca aprovados pelo
Fabricante.
Completa o sistema, o corrector elec-
trónico de travagem denominado
EBD (Electronic Brake Distributor)
que efectua o rendimento de travagem
por meio da unidade central dos sen-
sores do sistema ABS.
O veículo está equipado
com um corrector electró-
nico de travagem (EBD). O
acendimento ao mesmo tempo das
luzes avisadoras xe>com o
motor ligado indica uma anoma-
lia do sistema EBD; neste caso com
travagens bruscas pode-se travar
rapidamente as rodas traseiras,
com possibilidade de derrapagem.
Conduzir com extremo cuidado o
veículo até a mais próxima Rede
de Assistência LANCIA para a ve-
rificação do sistema.

138
GUIAR COM
SEGURANÇA
A Lancia trabalhou muito para ob-
ter um veículo capaz de garantir a
máxima segurança dos passageiros.
Contudo, o comportamento de quem
conduz é sempre um factor decisivo
para a segurança nas estradas.
A seguir, encontrará algumas regras
simples para viajar com segurança em
diversas condições. Com certeza mui-
tas já serão conhecidas, mas, de qual-
quer forma, será útil ler tudo com
atenção.ANTES DE SENTAR-SE
AO VOLANTE
Aqui estão as pricipais indicações a
seguir:
– verificar o correcto funcionamento
das luzes e dos faróis;
– regular bem a posição do banco,
do volante e dos espelhos retrovisores,
para obter uma posição melhor para
conduzir;
– regular com cuidado os apoios
para a cabeça de modo que a cabeça,
e não o pescoço, seja apoiada neles;
– certificar-se de que nada (tapetes,
etc.) impeça o movimento dos pedais;
– certificar-se se os eventuais siste-
mas de protecção das crianças (ca-
deirinhas, etc.) estão fixados correc-
tamente nos bancos predispostos para
a relativa fixação;– colocar com cuidado eventuais ob-
jectos na mala, para evitar que uma
travagem brusca possa jogá-los para
a frente;
– evitar comidas pesadas antes de
enfrentar uma viagem. Uma alimen-
tação leve ajuda a manter os reflexos
prontos. Evitar, principalmente, be-
bidas alcóolicas. O uso de determina-
dos remédios pode reduzir a capaci-
dade de conduzir: ler atentamente as
respectivas prescrições de uso.
Periodicamente, lembrar-se de con-
trolar:
– a pressão e a condição dos pneus;
– o nível de óleo do motor;
– o nível do líquido de refrigeração
do motor e as condições do sistema;
– o nível do líquido dos travões;
– o nível do líquido da direcção as-
sistida;
– o nível do líquido dos pára-brisas.

140
GUIAR DE NOITE
Aqui estão as pricipais indicações a
seguir:
– conduzir com prudência especial:
de noite as condições de condução são
mais difíceis;
– reduzir a velocidade, principal-
mente em estradas sem iluminação;– aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para
si e para os outros. Continuar a via-
gem só depois de ter descansado bas-
tante;
– manter uma distância de segu-
rança em relação aos veículos da
frente maior que durante o dia: é di-
fícil avaliar a velocidade dos outros
veículos quando só as luzes são visí-
veis;
– verificar a correcta orientação dos
faróis: se estiverem baixos demais, re-
duzem a visibilidade e cansam a vista.
Se estiverem altos demais, podem
atrapalhar os motoristas dos outros
veículos;
– usar os máximos somente fora das
cidades e quando tiver certeza que
não atrapalhará os outros motoristas;
– ao cruzar um outro veículo, se li-
gados, passar dos máximos aos mé-
dios;
– manter luzes e faróis limpos;
– fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais. Não viajar com objectos
sobre o pavimento diante
do banco do condutor: em
caso de travagem, poderiam en-
roscar-se nos pedais tornando im-
possível acelerar ou travar.
Cuidado com a saliência
de eventuais tapetes: um
problema, memso pe-
queno, no sistema de travagem po-
deria exigir um movimento maior
do pedal em relação ao normal.Apertar sempre os cintos,
tantos dos lugares diantei-
ros como dos lugares tra-
seiros inclusas as eventuais cadei-
rinhas para crianças. Viajar sem
os cintos apertados aumenta o
risco de lesões graves ou de morte
em caso de impacto.

141
GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nificam perigo.
Numa estrada molhada todas as ma-
nobras são mais difíceis, pois o atrito
das rodas no asfalto é reduzido consi-
deravelmente. Consequentemente, os
espaços de travagem aumentam
muito e a aderência em curva dimi-
nui.
Aqui estão as pricipais indicações a
seguir:
– reduzir a velocidade e manter uma
distância de segurança maior dos ve-
ículos da frente;
– se estiver a chover muito forte, a
visibilidade também é reduzida. Nes-
tes casos, mesmo se for dia, acender
os faróis médios, para tornar-se mais
visíveis aos outros;
– não atravessar as poças em alta ve-
locidade e segurar o volante com fir-
meza: uma poça atravessada em altavelocidade pode provocar a perda de
controlo do veículo devido à dimi-
nuição de aderência (“aquaplaning”);
– colocar os comandos de ventilação
na função de desembaciamento (ver
capítulo “Conhecimento do veículo”),
para não ter problemas de visibili-
dade;
– verificar periodicamente as con-
dições das palhetas do limpa-pára-
brisas e do limpa-vidro-traseiro.
GUIAR NO NEVOEIRO
Se o nevoeiro for denso, evitar, o
quanto for possível viajar.
Em caso de condução com névoa,
nevoeiro uniforme ou possibilidade de
banco de nevoeiro, aqui estão as prin-
cipais indicações a seguir:
– manter uma velocidade moderada
– acender, mesmo de dia, os faróis
médios, os de nevoeiro traseiros, e os
eventuais de nevoeiro dianterios. Não
usar os máximos.AVISONos troços de boa visibili-
dade, desligar os faróis de nevoeiro
traseiros; a alta intensidade luminosa
emitida pelas luzes atrapalha os pas-
sageiros dos veículos que vem atrás.
Lembre-se de que a presença de ne-
voeiro comporta também a causa de
humidade no asfalto, o que dificulta
qualquer manobra e aumenta a
distância dos espaços de travagem:
– conservar uma grande distância e
segurança do veículo da frente;
– evitar, se possível, varições repen-
tinas de velocidade;
– evitar, se possível, ultrapassar ou-
tros veículos
– em caso de paragem forçada do
veículo (avarias, impossibilidade de
proceder por causa de visibilidade
zero, etc.), tentar, antes de mais nada,
parar fora das faixas de rodagem. Em
seguida, acender as luzes de emergên-
cia e, se possível, os faróis médios.
– tocar a buzina ritimicamente se
perceber a aproximação de um outro
veículo.

155
SUBSTITUIÇÃO DE UMA RODA
É válido saber que:
– a massa do macaco é de 3,4 kg;
– o macaco não precisa de nenhuma
regulação;
– o macaco não pode ser reparado,
em caso de avaria, deve ser substi-
tuído por um outro original;
– nenhuma ferramenta, além de sua
própria manivela de accionamento,
pode ser montada no macaco.
Proceder com a substituição ope-
rando como indicado a seguir:
1) Parar o veículo de maneira que
não cause perigo para o trânsito e per-
mita a substituição da roda actuando
com segurança. O terreno deve ser, se
possível, plano e suficientemente com-
pacto. Periodicamente, contro-
lar a pressão dos pneus e
da roda sobressalente. A
eventual substituição do tipo de
rodas utilizadas (jantes de liga no
lugar das de aço ou vice-versa)
comporta necessariamente que
seja trocado a fornecimento com-
pleto dos parafusos de fixação com
outros de comprimento adequado.
É apropriado conservar os parafu-
sos substituídos enquanto indis-
pensáveis em caso de futura reuti-
lização do tipo de rodas originais.Nunca alterar absoluta-
mente, a válvula de enchi-
mento. Não introduzir ob-
jectos de nenhum tipo entre a
jante e o pneu. Controlar e, se ne-
cessário, restabelecer regular-
mente a pressão dos pneus e da
roda sobressalente, respeitando os
valores indicados no capítulo “Ca-
racterísticas técnicas”.
Sinalizar a presença do
veículo parado segundo as
disposições em vigor: luzes
de emergência, triângulo refran-
gente, etc. É necessário que as pes-
soas a bordo, desçam, e esperem
que seja realizada a substituição,
estando fora do perigo do tráfego.
Sempre que seja necessário agir
em terreno com pendência ou não
regular, será necessário garantir a
imobilidade do veículo aplicando
nas rodas cunhas ou outros objec-
tos que tenham função análoga.

159
SE PRECISAR SUBSTITUIR
UMA LÂMPADAAs lâmpadas halogénias
devem ser manuseadas to-
cando só a parte metálica.
Se o bulbo transparente entrar em
contacto com os dedos, a intensi-
dade da luz emitida diminui e
também a duração da lâmpada.
Em caso de contacto acidental, es-
fregar com um pano umidecido de
álccol e deixar secar. Modificações ou repa-
rações do msistema eléc-
trico executadas de ma-
neira incorrecta e sem ter em
conta as características técnicas
do sistema, podem causar anoma-
lias de funcionamento com riscos
de incêndio.
As lâmpadas halogénias
contém gás em pressão, em
caso de quebra, os frag-
mentos de vidro poderão projec-
tar-se.
Aaconselha-se, se possí-
vel, de fazer efectuar a
substituição das lâmpadas
na Rede de Assistência Lancia. O
correcto funcionamento e a orien-
tação das luzes externas são re-
quisitos essenciais para a segu-
rança de andamento e para não
incorrer nas sanções previstas pela
Lei.