
165
– Manter uma distância de segu-
rança maior em relação aos veículos
da frente do que durante o dia: é di-
fícil avaliar a velocidade dos outros
veículos quando só as luzes são visí-
veis.
– Verificar a correcta orientação dos
faróis: se estiverem baixos demais, re-
duzem a visibilidade e cansam a vista.
Se estiverem altos demais, podem
atrapalhar os motoristas dos outros
veículos.
– Usar os máximos somente fora das
cidades e quando tiver a certeza de
que não atrapalha os outros motoris-
tas.
– Cruzando com um outro veículo,
passar dos máximos (se estiverem
acesos) aos médios com bastante an-
tecedência.
– Manter luzes e faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais. – Viagens longas devem ser feitas em
boas condições físicas.
– Não guiar por muitas horas conse-
cutivas, mas efectuar paragens perió-
dicas para fazer um pouco de movi-
mento e revigorar o físico.– Fazer com que o ar seja trocado
constantemente no veículo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do freio motor, do servofreio e da di-
recção assistida, a acção de travagem
requer um esforço maior do pedal e a
acção de viragem um esforço maior
do volante.
– Nunca percorrer descidas com a
caixa de velocidades em ponto morto:
não se tem o auxílio do freio motor.
GUIAR DE NOITE
Aqui estão as principais indicações
a seguir quando viajar de noite.
– Guiar com prudência especial: de
noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principal-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para
si e para os outros. Continuar a via-
gem só depois de ter descansado bas-
tante. Apertem sempre os cintos,
tanto os dianteiros como os
traseiros, inclusive as even-
tuais cadeirinhas para crianças.
Viajar sem os cintos apertados au-
menta o risco de lesões graves ou de
morte em caso de choque.Guiar em estado de em-
briaguez, sob o efeito de
estupefacientes ou de de-
terminados remédios é muito pe-
rigoso para si e para os outros.

170
Situações de trânsito
e condições da estrada
Consumos bastante elevados estão
ligados a situações de trânsito intenso,
por exemplo quando se conduz em bi-
chas com uso frequente das relações
mais baixas da caixa de velocidades
ou em grandes cidades onde há muito
semáforos.
Mesmo percursos tortuosos, estradas
de montanha e pisos de estradas irre-
gulares influenciam negativamente os
consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas
(ex. passagens de nível), é aconselhá-
vel desligar o motor.GUIAR COM ECONOMIA
E RESPEITANDO O MEIO AMBIENTE
PROTECÇÃO DOS
DISPOSITIVOS QUE
REDUZEM AS EMISSÕES
O correcto funcionamento dos dis-
positivos antipoluição não só garante
o respeito do ambiente, mas influi
também no rendimento do veículo.
Assim, manter em boas condições es-
tes dispositivos a primeira regra para
uma condução ao mesmo tempo eco-
lógica e económica.
A primeira precaução é seguir cui-
dadosamente o Plano de Manutenção
Programada.
Para os motores a gasolina, usar so-
mente gasolina sem chumbo.
Se o arranque for difícil, não insistir
com tentativas prolongadas. Evitar
empurrar, rebocar ou usar ladeira:
são todas manobras que podem dani-
ficar o conversor catalítico. Para o ar-
ranque de emergência, usar somente
uma bateria auxiliar. A protecção do ambiente é um dos
princípios que conduziram a realiza-
ção do Lybra. Não por acaso que os
seus dispositivos antipoluição dão re-
sultados muito além das normas vi-
gentes.
Entretanto, o ambiente não pode fi-
car sem o maior cuidado da parte de
cada um.
O motorista, seguindo poucas regras
simples, pode evitar danos ao am-
biente e, ao mesmo tempo, diminuir
os consumos.
A este respeito, são citadas, a seguir,
muitas indicações úteis que unem-se
àquelas assinaladas pelo símbolo #,
presentes em várias partes do manual.
O conselho, para as primeiras como
para as últimas, de ler tudo com aten-
ção.

175
EM EMERGÊNCIA
Quem se vê numa situação de emergência,
necessita de uma ajuda imediata e concreta.
As páginas seguintes foram elaboradas espe-
cialmente para socorrê-lo em caso de necessi-
dade.
Como pode ver, foram considerados muitos
pequenos inconvenientes e para cada um deles
é sugerido o tipo de intervenção que pode efec-
tuar pessoalmente. No caso de contratempos
mais sérios, porém, é necessário dirigir-se à
Rede de Assistência Lancia.
A este respeito, recordamos que, junto com o
manual de uso e manutenção, também foi
entregue o Livrete de Garantia no qual estão
descritos, nos pormenores, todos os serviços que
a LANCIA coloca à sua disposição em caso de
dificuldades.
Aconselhamos, de qualquer maneira, a leitura
destas páginas. Assim, em caso de necessidade,
saberá localizar imediatamente as informações
que lhe servem. ARRANQUE DE EMERGÊNCIA .................... 176
ARRANQUE COM BATERIA AUXILIAR ........ 177
ARRANQUE COM MANOBRAS POR INÉRCIA 178
SE FURAR UM PNEU .................................... 178
SE PRECISAR SUBSTITUIR UMA LÂMPADA 185
SE APAGAR UMA LUZ EXTERNA ................ 188
SE APAGAR UMA LUZ INTERNA ................. 193
SE QUEIMAR UM FUSÍVEL .......................... 196
SE DESCARREGAR A BATERIA ................... 205
SE PRECISAR LEVANTAR O VEÍCULO ....... 205
SE PRECISAR REBOCAR O VEÍCULO ......... 206
EM CASO DE ACIDENTE .............................. 207

177
Se a bateria estiver descarregada,
pode-se arrancar o motor usando uma
outra bateria que tenha capacidade
igual ou pouco maior que a da bate-
ria descarregada (ver capítulo “Ca-
racterísticas técnicas”).
Aqui está como fazer:
1) Ligar os bornes positivos A (fig. 1)
eBdas duas baterias com um cabo es-
pecial.
2) Ligar, com um outro cabo, o
borne negativo Cda bateria auxiliar
e o terminal metálico Ddo cabo de
massa do veículo com bateria descar-
regada.
AVISONão ligar directamente os
bornes negativos das duas baterias:
eventuais faíscas podem incendiar o
gás detonante que poderia sair da ba-
teria. Se a bateria auxiliar for insta-
lada num outro veículo, é necessário
evitar que entre esta última e o veí-
culo com a bateria descarregada haja
partes metálicas acidentalmente em
contacto.3) Ligar o motor.
4) Quando o motor estiver ligado,
desligar os terminais dos cabos, se-
guindo a ordem contrária em relação
a antes: o D, o C, o Be, por fim, o A.
Se, depois de algumas tentativas, o
motor não funcionar, não insistir inu-
tilmente, mas dirigir-se à Rede de
Assistência Lancia.Não efectue este procedi-
mento se não tiver expe-
riência: manobras incor-
rectas podem provocar descargas
eléctricas de intensidade conside-
rável e até mesmo explosão da ba-
teria. Além disso, recomenda-se
para não aproximar-se da bateria
com chamas ou cigarros acesos e
não provocar faíscas: perigo de in-
cêndio.
Evitar, rigorosamente, o
uso de um carregador de
baterias para o arranque de
emergência: poderiam danificar os
sistemas electrónicos e, principal-
mente, as unidades que dirigem as
funções de ignição e alimentação.
fig. 1
P4T0109
ARRANQUE COM BATERIA AUXILIAR

197
fig. 51
P4T0154
fig. 52
P4T0297
FUSÍVEIS E RELÉS NA CAIXA
Os fusíveis dos principais dispositi-
vos estão dispostos numa caixa si-
tuada embaixo do tablier, à esquerda
da coluna da direcção.
Para ter acesso aos fusíveis, abrir a
tampaA(fig. 51) fechada por pressão.
Em algumas versões, na parte de
dentro da portinhola A, estão indica-
dos os símbolos gráficos que identifi-
cam a função principal dos fusíveis na
caixa central e no suporte auxiliar.
No interior da caixa, há uma pinça
B(fig. 52) para a remoção dos fusí-
veis.
Na parte direita da caixa, em po-
sição vertical, estão alojados (se pre-
visto) os fusíveis de reserva C(fig. 52)
com amperagem diferente.Recomenda-se, após a eventual subs-
tituição, restabelecer o “stock” dos fu-
síveis de reserva.
Os dispositivos protegidos pelos fu-
síveis da caixa estão relacionados nas
tabelas das páginas seguintes
Para ter acesso aos relés (fig. 52), é
necessário remover a caixa porta-fu-
síveis: dirigir-se à Rede de Assistên-
cia Lancia.D- Relé da buzina
E- Relé do desembaciador do vidro
traseiro
F- Relé para acessórios excluídos
durante o arranque.
AVISOO funcionamento de alguns
equipamentos eléctricos (luzes dosmé-
dios e luzes dos mínimos) depende da
integridade tanto do fusível 13 fig. 52,
como do de protecção específico rela-
tivo ao equipamento considerado (ex.,
para o farol de médios direito, fusível
4 fig. 52). Se um dos equipamentos ci-
tados não funcionar, é necessário, por-
tanto, verificar sempre a integridade do
fusível13 fig. 52 junto com os fusíveis
4,6,7e8.
fig. 53
P4T0722

198
fig. 54fig. 55
P4T0157P4T0156
fig. 56
P4T0296
FUSÍVEIS E RELÉS NO
SUPORTE AUXILIAR (fig. 53)
O suporte auxiliar encontra-se acima
da caixa porta-fusíveis. Para ter acesso
a ele, abrir a tampa A(fig. 51).
G- Relé dos faróis de nevoeiro dian-
teiros (20A)
H- Relé de manutenção das luzes
dos médios (20A)
I- Relé de comando dos bancos eléc-
tricos e aquecimento dos bancos (50A).FUSÍVEIS E RELÉS NO
COMPARTIMENTO DO MOTOR
No suporte diante da bateria
(fig. 54)
Para ter acesso aos relés, desenfiar a
tampaAaplicada por pressão.
B- Relé da 1ª velocidade da electro-
ventoinha de refrigeração do motor
C- Relé da 2ª velocidade da electro-
ventoinha de refrigeração do motor
(excepto as versões 1.6 com aquece-
dor e 1.8 com aquecedor).Na caixa acima da bateria
(fig. 55-56)
Para ter acesso aos fusíveis, abrir
primeiro a tampa Apuxando para a
frente os grampos Be, depois, abrir a
tampaCfechada por pressão.
Dentro da caixa, encontra-se a pinça
Dpara a remoção dos fusíveis.
No caso de substituição
dos fusíveis 1, 6, 8 (fig. 53)
é necessário efectuar a rei-
nicialização do sistema de anti-es-
magamento dos vidros. Ver “Le-
vanta vidro eléctricos” no capítulo
“Conhecimento do veículo”.

203
DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS FUSÍVEL AMPÈRE LOCALIZAÇÃO
MAXI-FUSE: alimentação das electroventoinhas de refrigeração
do motor (versões 1.6 com aquecedor – 1.8 com aquecedor) 7 30 fig. 56
MAXI-FUSE: alimentação das electroventoinhas de refrigeração
do motor (versões 1.8 com condicionador) 6 50 fig. 56
MAXI-FUSE: alimentação das electroventoinhas de refrigeração
o motor (versões 2.0) 6 60 fig. 56
MAXI-FUSE: alimentação das electroventoinhas de refrigeração
do motor (versões 1.9 jtd com condicionador – 2.4 jtd) 7 40 fig. 56
MAXI-FUSE: alimentação fusíveis e relés da injecção electrónica do motor 5 30 fig. 56
MAXI-FUSE: alimentação fusíveis n. 5-6-7-9-10-11-12-14-15
na caixa de fusíveis (fig. 52) 1 80 fig. 56
MAXI-FUSE: alimentação fusíveis n. 3-4-8 na caixa de fusíveis (fig. 52)
e fusíveis n. 6-7-8-9-11-12-13-14 no suporte auxiliar (fig. 53) 3 70 fig. 56
MAXI-FUSE: alimentação do sistema de climatização 4 40 fig. 56
MIDI-FUSE: alimentação do aquecedor suplementar
(versões 1.9 jtd – 2.4 jtd) 10 70 fig. 56
MIDI-FUSE: alimentação do sistema ABS 9 60 fig. 56
Navegador (visor) 1 10 fig. 53
Tomada de corrente no habitáculo 5 15 fig. 53
Reóstato de iluminação dos instrumentos 1 10 fig. 53
Receptor do telecomando do fecho centralizado/alarme 1 10 fig. 53
Aquecedor do gasóleo (versões 1.9 jtd – 2.4 jtd) – 20 fig. 59
Banco eléctrico lado do condutor com memória 12 25 fig. 53
Banco eléctrico lado do passageiro 13 30 fig. 53
Bancos dianteiros (aquecimento) 14 20 fig. 53

205
O líquido contido na ba-
teria venenoso e corrosivo.
Evitar o contacto com a
pele ou com os olhos. A operação
de recarga da bateria deve ser
efectuada em ambiente ventilado
e longe de chamas ou possíveis
fontes de faíscas: perigo de explo-
são e de incêndio.
AVISOEm caso de bateria desca-
rregada poderia tornar-se necessá-
ria a reinicialização dos vidros. Ver
o “Levanta vidros eléctricos” no
capítulo “Conhecimento do veí-
culo”.
SE DESCARREGAR
A BATERIA
RECARGA DA BATERIA
Aconselha-se uma recarga lenta com
baixa amperagem pela duração de
cerca de 24 horas. Uma carga muito
longa poderia danificar a bateria.
Aqui está como fazer:
1)Desligar os bornes do sistema
eléctrico dos pólos da bateria.
AVISOSe o veículo estiver equi-
pado com o alarme electrónico
(se previsto), desligá-lo com o tele-
comando e desactivar o sistema,
rodando a chave de emergência ARRANQUE COM BATERIA
AUXILIAR
Ver “Arranque com bateria auxi-
liar”, neste capítulo.
Evitar, rigorosamente, o
uso de um carregador de
bateria para o arranque de
emergência: poderiam danificar os
sistemas electrónicos e, principal-
mente, as unidades que coman-
dam as funções de ignição e ali-
mentação.
para a posição “OFF” (vide “-
Alarme electrónico” no capítulo
“Conhecimento do veículo”).
2)Ligar, aos pólos da bateria, os ca-
bos do aparelho de recarga.
3) Activar o aparelho de recarga.
4) Terminada a recarga, desactivar
o aparelho antes de desligá-lo da ba-
teria.
5) Ligar os bornes aos pólos da ba-
teria respeitando as polaridades.O macaco serve somente
para a substituição de ro-
das do veículo com o qual
é fornecido. Devem ser absoluta-
mente excluídos usos diferentes
como, por exemplo, levantar ou-
tros veículos. Em nenhum caso,
deve ser utilizado para reparações
sob o veículo. A colocação incor-
recta do macaco pode provocar a
queda do veículo levantado. Não
utilizar o macaco para capacida-
des acima da indicada na etiqueta
que se encontra colada no mesmo.
Especificamos que:
– o macaco não precisa de nenhuma
regulação;
– o macaco não pode ser reparado;
em caso de avaria deve ser substituído
por um outro original;
SE PRECISAR
LEVANTAR O
VEÍCULO
COM O MACACO
Ver o parágrafo “Se furar um pneu”,
neste capítulo.