
19
O
ACESSO AOS BANCOS
TRASEIROS (fig. 10)
Pode-se aceder facilmente aos ban-
cos traseiros por ambos os lados.
Puxando para cima a pega A, re-
bate-se o encosto e (somente para o
lado do passageiro) o banco fica livre
para deslizar para a frente.
Um mecanismo de recuperação com
memória permite repor automatica-
mente o banco (lado do passageiro)
na posição de origem. Após esta ope-
ração, verificar sempre se o banco está
bem travado nos trilhos, tentando
deslocá-lo para a frente e para trás.VOLANTE (fig. 11)
ESPELHO RETROVISOR
INTERNO (fig. 12)
É regulável deslocando a alavanca
A:
1)posição normal;
2)posição anti-reflexo.
Está também equipado com um dis-
positivo contra acidentes que o desen-
gancha em caso de choque. A regulação deve ser
efectuada somente com o
veículo parado.Não forçar o limite do
curso da direcção assistida
com o motor em movi-
mento por mais de 15 segundos
consecutivos: provoca-se um ruído
e pode-se danificar o sistema.
Pode ser regulado no sentido verti-
cal:
1)deslocar a alavanca Apara a po-
sição1;
2)efectuar a regulação do volante;
3)repor a alavanca na posição 2
para bloquear o volante de novo.
fig. 10
P4C00396
fig. 11
P4C00392
fig. 12
P4C00062
4C001-067 POR 11-03-2008 13:58 Pagina 19

67
O
Se for necessário, substituir a tampa
do combustível somente com outra
original para não comprometer o sis-
tema de recuperação dos vapores da
gasolina.TAMPA
DO DEPÓSITO
DE COMBUSTÍVEL
Empurrar com a mão o relevo indi-
cado pela seta; a portinhola A
(fig. 96)abre-se parcialmente. Para
abri-la completamente, pegar a borda
Be puxar para fora.
A tampa do combustível está equi-
pada com fechadura e com uma cor-
rente especial para segurá-la na ca-
rroçaria.
Para abrir:
1)Mantendo a tampa fixa, rodar a
chave no sentido anti-horário.
2)Rodar a chave de aproximada-
mente um quarto de giro no sentido
anti-horário e retirá-la.AVISOO fecho hermético pode cau-
sar um leve aumento de pressão no
depósito. Assim, um eventual rumor
de ar que sai quando se desaperta a
tampa é completamente normal.
AVISOPara evitar perdas, quando
a tampa for retirada, a chave para
abrir não pode ser tirada.
3)Durante o abastecimento, pôr a
tampaCno alojamentoDespecífico
da portinhola, como ilustrado na fi-
gura.
Para fechar:
1)O encaixe da tampa é do tipo
“baioneta”, sendo necessário pôr a
tampa (completa com a chave) e
rodá-la no sentido horário, até perce-
ber um ou mais impulsos.
2)Rodar a chave no sentido horário
e retirá-la, em seguida fechar a porti-
nhola.Não se aproximar do bo-
cal do depósito com cha-
mas expostas ou cigarros
acesos: perigo de incêndio. Evitar
também aproximar demais o rosto
do bocal, para não inalar vapores
nocivos.
fig. 96
P4C00381
4C001-067 POR 11-03-2008 13:58 Pagina 67

77
fO
– Usar os máximos somente fora das
cidades e quando tiver certeza que não
atrapalharão os outros motoristas.
– Cruzando com um outro veículo,
passar dos máximos, se estiverem ace-
sos, aos médios.
– Manter luzes e faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais.
GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nificam perigo.
Numa estrada molhada, todas as
manobras são mais difíceis, pois o
atrito das rodas no asfalto é reduzido
consideravelmente. Consequente-
mente, os espaços de travagem au-
mentam muito e a aderência na es-
trada diminui. GUIAR DE NOITE
Aqui estão as principais indicações
a seguir quando viajar de noite:
– Guiar com prudência especial: de
noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principal-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para si
e para os outros. Continuar a viagem
só depois de ter descansado bastante.
– Manter uma distância de segurança
em relação aos veículos da frente
maior do que durante o dia: é difícil
avaliar a velocidade dos outros veícu-
los quando só as luzes são visíveis.
– Verificar a correcta orientação dos
faróis: se estiverem baixos demais, re-
duzem a visibilidade e cansam a vista.
Se estiverem altos demais, podem
atrapalhar os motoristas dos outros
veículos. – Não conduzir por muitas horas
consecutivas, mas efectuar paragens
periódicas para fazer um pouco de
movimento e revigorar o físico.
– Fazer com que o ar seja trocado
constantemente no veículo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do freio motor, do servofreio e da di-
recção hidráulica, a acção de trava-
gem e de viragem requer um esforço
maior quer do pedal quer do volante.
– Nunca percorrer descidas com a
caixa das velocidades em ponto
morto: perde-se a ajuda do freio mo-
tor.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 77

82
fO
Engate das velocidades
Assim que as condições de trânsito e
a estrada o permitirem, utilizar uma
velocidade mais alta. Utilizar uma ve-
locidade baixa para obter uma acele-
ração brilhante provoca um aumento
dos consumos. Da mesma forma, o
uso inadequado de uma velocidade
alta, aumenta consumos, emissões,
desgaste do motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível cresce
consideravelmente com o aumento da
velocidade: é útil observar que, pas-
sando de 90 para 120 km/h, ocorre
um incremento nos consumos de
cerca de +30%. Para além disso,
manter uma velocidade o mais uni-
forme possível, evitando travadas e
recuperações supérfluas que conso-
mem combustível e, ao mesmo tempo,
aumentam as emissões. Por isso, é
aconselhável adoptar um estilo de
condução “suave”, procurando prever
as manobras para evitar perigos imi-
nentes e respeitar as distâncias de se-
gurança para evitar abrandamentos
bruscos.Aceleração
Acelerar violentamente levando o
motor a um número de rotações ele-
vado prejudica consideravelmente os
consumos e as emissões; convém ace-
lerar gradualmente e não ultrapassar
o regime de binário máximo.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque com motor frio
Frequentes arranques com o motor
frio não permitem que este último al-
cance a temperatura ideal de funcio-
namento. Tem-se, como resultado,
um significativo aumento quer dos
consumos (de +15 até a +30% no tra-
jecto urbano), quer das emissões de
substâncias nocivas. ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não aquecer o motor com o veículo
parado nem ao ralenti, nem ao regime
elevado: nestas condições, o motor
aquece-se muito mais lentamente, au-
mentando consumos e emissões. É
aconselhável, portanto, partir logo e
devagar, evitando regimes elevados, o
que faz com que o motor se aqueça
mais rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar pisadas no acelerador ao es-
tar parado num semáforo ou antes de
desligar o motor. Esta última mano-
bra, bem como a dupla embraiagem
são absolutamente inúteis nos veícu-
los modernos. Estas operações au-
mentam os consumos e a poluição.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 82

121
O
MANUTENÇÃO
PROGRAMADA
Uma correcta manutenção é deter-
minante para garantir ao veículo uma
longa duração em condições perfeitas.
Por isso, a LANCIA preparou uma
série de controlos e de intervenções
de manutenção a cada 20 mil quiló-
metros.
É bom recordar que a Manutenção
Programada não soluciona completa-
mente todas as exigências do veículo:
mesmo ao princípio antes da revisão
dos 20 mil quilómetros e sucessiva-
mente, entre uma revisão e outra, são
sempre necessárias as atenções perió-
dicas como por exemplo o controlo
sistemático com eventual recuperação
do nível dos líquidos, da pressão dos
pneus, etc.AVISOAs revisões de Manutenção
Programada são prescritas pelo Fabri-
cante. A não realização das mesmas
pode comportar a perda da garantia.
O serviço de Manutenção Progra-
mada é prestado por toda a Rede de
Assistência LANCIA, com tempos
pré-fixados.
Se, durante a realização de cada ser-
viço, além das operações previstas
houver a necessidade de outras subs-
tituições ou consertos, estes poderão
ser efectuados somente com o acordo
explícito do Cliente.
AVISOAconselha-se a comunicar
imediatamente à Rede de Assistên-
cia LANCIAeventuais pequenas ano-
malias de funcionamento, sem espe-
rar a realização da próxima revisão.
4C120-143 POR 11-03-2008 14:03 Pagina 121

130
O
ÓLEO PARA A DIRECÇÃO
ASSISTIDA (figs. 1, 2)
Controlar se o nível do óleo, com
motor frio, não está abaixo da refe-
rênciaMINmarcada no depósito.
Se necessário, adicionar óleo, certi-
ficando-se que tenha as mesmas ca-
racterísticas do óleo já presente no sis-
tema.LÍQUIDO DOS TRAVÕES
(figs. 1, 2)
Controlar se o nível do líquido no
depósito está ao máximo.
Periodicamente, controlar o funcio-
namento da luz avisadora situada no
quadro de instrumentos: carregando
na tampa do depósito (com chave de
arranque em MAR), a luz avisadora
xdeve acender-se.
Se precisar adicionar líquido, utili-
zar somente os classificados DOT4.
Em particular, aconselha-se o uso de
TUTELA TOP 4, com o qual foi efec-
tuado o primeiro enchimento.
O símbolo π, presente no
recipiente, identifica os lí-
quidos de travão de tipo
sintético, distinguindo-os dos de
tipo mineral. Usar líquidos de tipo
mineral danifica irremediavel-
mente as juntas especiais de bor-
racha do sistema de travagem.
Evitar que o óleo para a
direcção assistida entre em
contacto com as partes
quentes do motor: é inflamável.
Não forçar o limite do
curso da direcção assistida
com o motor em movi-
mento por mais de 15 segundos
consecutivos: provoca-se um ruído
e pode-se danificar o sistema.O consumo de óleo é
muito baixo; se, após o en-
chimento, for necessário
atestar de novo depois de pouco
tempo, mandar controlar o sis-
tema pela Rede de Assistência
LANCIA para verificar possíveis
perdas.
4C120-143 POR 11-03-2008 14:04 Pagina 130

149
fO
– Pressão de injecção: ......3,5 bar.
– Filtro do ar: em seco, com ele-
mento filtrante de papel.
– Ordem de ignição: ...... 1-3-4-2.
– Regime mínimo do motor:
700 ± 50 giri/min.
– Velas de ignição:
NGK ..........................DCPR8E-N
(*) Método analítico, através da elaboração
electrónica dos dados detectados pelo sensor de
velocidade de rotação do motor (speed) e pelos
sensores de temperatura do ar e de pressão ab-
soluta no colector de admissão (density).
LUBRIFICAÇÃO
Forçada, através de bomba de en-
grenagens com válvula limitadora de
pressão incorporada.
Depuração do óleo mediante filtro
de cartucho em vazão total.
REFRIGERAÇÃO
Sistema de refrigeração com radia-
dor, bomba centrífuga e depósito de
expansão.
Termostato de “by-pass fixo (motor
1.2)” no circuito secundário para re-
circulação da água do motor ao radia-
dor.
Ventoinha eléctrica para arrefeci-
mento do radiador com activação/de-
sactivação regulada por interruptor
termostático situado no radiador. Modificações ou consertos
no sistema de alimentação
efectuados de modo incor-
recto e sem ter em conta as carac-
terísticas técnicas do sistema, po-
dem causar anomalias de funcio-
namento com riscos de incêndio.
4C144-167 POR 17-03-2008 8:16 Pagina 149

151
O
Transmissão do movimento para as
rodas dianteiras através de semi-eixos
ligados ao grupo diferencial e às ro-
das com juntas homocinéticas.
As relações são:Binário cilíndrico de redução e grupo
diferencial incorporados na caixa das
velocidades.
Versão Binário de redução Número do diferencial de dentes
1.2 3,438 16/55
1.216V3,438 16/55
1.2
16VM Nvermelho3,867 15/581.216VM
Nazul
TRAVÕES
TRAVÕES DE SERVIÇO
E DE SOCORRO
Comando de circuitos hidráulicos
cruzados.
Servo-freio por depressão de 8".
Dianteiros: de disco, do tipo com
pinça flutuante e um pequeno cilin-
dro de comando para cada roda.
Traseiros: de tambor e calços auto-
centrantes com um pequeno cilindro
de comando para cada roda.
Recuperação automática do jogo de
desgaste das juntas de atrito.
Regulador de travagem que age no
circuito hidráulico dos travões trasei-
ros (para versões sem ABS).
Sistema ABS de 4 canais e de 4 sen-
sores (a pedido, para as versões 1.2,
de série para as versões LX e 1.2
16V)
com corrector electrónico de trava-
gem.
TRAVÃO DE MÃO
Comandado por alavanca de mão
com acção mecânica sobre os calços
dos travões traseiros.
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